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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Opinião

Polêmica das lotéricas

04 setembro 2015 - 08h00

A polêmica em torno da decisão da Caixa Econômica Federal (CEF) em abrir processo de licitação de casas lotéricas em todo o País (46% do total) ao longo dos próximos três anos chegou a Suzano. Nesta semana, as lotéricas da cidade protestaram porque muitos proprietários podem perder seus estabelecimentos. Mas a CEF diz que a medida tem o objetivo de regularizar a concessão das casas lotéricas, unificando o regime jurídico das unidades que começaram a funcionar antes de 1999. Até então, a permissão para entrar no ramo era concedida por credenciamento na Caixa. Além disso, o processo permitirá melhorar o serviço prestado aos clientes por conta da padronização dos espaços. A situação das lotéricas deve ser resolvida até o fim de 2018. A ideia é fazer a transição sem interromper o atendimento, dada a importância das 6,1 mil lotéricas em questão. De acordo com o vice-presidente de Varejo e Atendimento da Caixa, José Henrique da Cruz, o grupo responde por 68% dos jogos, 61% das transações financeiras e por 55% dos negócios dos correspondentes bancários. Na maioria das unidades, o faturamento gira de R$ 13 mil a R$ 25 mil, mas há casos que passam de R$ 60 mil mensais. A medida cumpre um acordo firmado com o Tribunal de Contas da União (TCU). Atuais donos de lotéricas poderão participar do processo, que será realizado via pregão eletrônico. Vencerá quem der o maior lance. O lance mínimo será estipulado para cada lotérica em função dos perfis diversos. Além disso, será necessário cumprir pré-requisitos. O banco fará sorteios para definir quais lotéricas entrarão em cada pregão. O objetivo é evitar a concentração de perfis próximos. Por isso, cada bloco de 500 unidades deve reunir unidades que atuam sozinhas nos municípios, unidades com maior volume de pagamentos de benefícios sociais e aquelas com grande quantidade de apostas, além das demais não caracterizadas nesses critérios. Todas as medidas, no entanto, não foram totalmente aceitas por donos de casas lotéricas que protestam e criticam a medida afirmando que eles têm direitos adquiridos pelo tempo em que estão atuando no setor. É bom que o problema seja resolvido porque essas casas lotéricas são responsáveis pelo atendimento de milhares de pessoas todos os dias.

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