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Jornal Diário de Suzano - 19/04/2024
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Corregedoria da PM

Caso Lione: esposa de PM morto é presa pela Corregedoria por suspeita de matá-lo

Justiça decretou prisão temporária no final da tarde desta quarta-feira, 22

22 janeiro 2020 - 19h47Por Marcus Pontes - de Suzano

A Justiça decretou nesta quarta-feira, 22, a prisão temporária (30 dias) da policial militar Nagmar Pinheiro Pereira. Ela é suspeita de ter matado o marido e também policial, o cabo Neilo Rego Lione, e ocultado o corpo numa estrada de terra, no sábado, em Guarulhos. Policiais da Corregedoria da Polícia Militar prenderam a mulher na casa em que morava com a vítima na Capital. 

A captura da suspeita foi realizada no início da noite desta quarta-feira. Policiais da Corregedoria, inclusive à paisana, ficaram a postos em frente à residência da mulher, para poder capturá-la. As investigações descobriram que Lione foi morto pela companheira. Uma segunda PM, amiga de Nagmar, participou do crime. O corpo do PM foi encontrado no sábado, 18, com perfurações à bala e parcialmente carbonizado, em Guarulhos. 

Após ser presa, Nagmar foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) Mandaqui, localizado na região Norte de São Paulo. Depois, ela deve ser encaminhada ao Presídio Romão Gomes, onde irá permanecer até que as investigações sejam concluídas. A família de Lione foi até à Capital, para buscar as duas sobrinhas.

Pronunciamento

Horas antes da prisão, a presidente da Câmara de Suzano, Gerice Lione (PL), cobrou celeridade da Justiça quanto ao desfecho sobre a morte do irmão Neilo Rego Lione. Em entrevista coletiva à imprensa, a parlamentar revelou alguns detalhes sobre o dia em que o irmão foi encontrado morto. Essa foi a primeira vez em que Gerice se pronunciou sobre o fato. 

"Meu irmão queria se separar. Mas ela (esposa suspeita de cometer o crime) não queria. Sabíamos que o relacionamento deles não estava bem. Meu irmão deu a vida para o Estado. Queremos que a Justiça seja feita. (Lione) Foi um bom policial, que ela pague pelo o que fez", afirmou Gerice.

A parlamentar suzanense ainda reiterou dizendo sobre o dia do velório do irmão: "Falamos para ela ir ver ele no caixão. Ela se negava. Dizia que queria manter a imagem dele sorrindo. Os desentendimentos começaram há pouco tempo. Ele (Lione) estava de férias. Eles viajaram juntos", comentou.

O cabo Lione era o terceiro dentre sete irmãos da família. "Todos estavam abalados. A gente chamou a todo para pedir Justiça. Queremos um desfecho. A família está preocupada", finalizou Gerice, que ainda comentou que dois filhos do casal estão com a suspeita.