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Caderno D

‘A arte transforma vidas’, diz músico Ricardo de Deus

Multi-instrumentista falou sobre projeto com cantor Zé de Riba e aconselhou jovens a buscar a arte

24 abril 2019 - 23h38Por Daniel Marques - de Suzano
O multi-instrumentista Ricardo de Deus concedeu entrevista ao DS na última segunda-feira (22). O suzanense passou 18 anos morando em Cabo Verde, um arquipélago formado por dez ilhas que está localizado no meio do Oceano Atlântico.
 
Durante a entrevista, ele, que trabalha com os ritmos Jazz e Bossa Nova, aproveitou para divulgar a agenda. Ricardo de Deus se apresenta no dia 18 de maio, às 20 horas, na companhia do também músico Zé de Riba, no Cineteatro Wilma Bentivegna, em Suzano.
 
O projeto terá composições inéditas e os ensaios ocorrem há dois meses. Ricardo destacou a importância de Zé de Riba no projeto. "Ele é do Maranhão, então ele traz um pouco da influência do Nordeste e mistura com o Jazz e a Bossa Nova. Está ficando muito legal, é um trabalho muito prazeroso", conta.
 
Ricardo de Deus fez show em Guarulhos no mês passado em formato de trio com Anselmo Ubiratan, que ficou no baixo, e Renato Almeida, que tocou bateria.
 
Ao DS, ele disse que a apresentação aconteceu em uma livraria. O músico contou também que a experiência foi muito positiva. "Gosto desta ideia. Participar com essas referências foi muito legal. As pessoas gostaram muito", conta.
 
Carreira
 
Ricardo começou a vida musical aos 14 anos. Contudo, aos 16, passou a integrar bandas. O formato de trio nos shows, segundo ele, não é uma novidade. Durante a viagem a Cabo Verde, ele conta que tocou com dois angolanos. 
 
Tem como referências músicos como Herbie Hancock, Bill Evans e Michel Petrucciani, segundo ele, porque trabalham na "linha da improvisação".
 
Além de Cabo Verde, ele visitou países da Europa, como Suíça, Itália e França. O suzanense conta que fez até um show na Itália uma vez. 
 
Ao longo da entrevista, o músico também revelou causos da trajetória. Destacou o dia em que um baterista da banda teve problemas com o passaporte e não pôde passar pela fronteira. “A solução foi pegar um baterista italiano para fazer o show. Tenho várias histórias, a música permite boas experiências", diz.
 
Para Ricardo, as pessoas querem aprender a arte, mas sem se esforçar. Ele revela que quando entrou na música, ficava entre seis e oito horas por dia estudando. 
 
O músico conta que sente "prazer" em ficar tanto tempo envolvido com música, e credita à arte o fato de não ter seguido caminhos errados na vida.
 
"Todas as experiências me fizeram ser o que sou hoje. A música transformou minha vida. Cresci no Monte Cristo, um bairro periférico. Poderia ter entrado para o mundo do crime", conta.
 
"Muitas pessoas têm oportunidades, mas não querem buscar. A arte transforma vidas. Imagina como o mundo seria melhor? Apreciem a arte, se dediquem à arte. O mundo só tem a ganhar com isso", finalizou.

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