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Caderno D

Crimes ocorridos no Alto Tietê são abordados em séries da Netflix

Documentários trazem entrevistas com peritos e investigadores sobre os episódios mais “chocantes” do Brasil

06 agosto 2018 - 23h52Por de Suzano
Crimes de repercussão ocorridos no Alto Tietê fazem parte do catálogo que a Netflix disponibilizou sobre séries de casos policiais. 
 
A série-documentário 'Investigação Criminal' revive as investigações dos crimes mais chocantes do Brasil: os casos Nardoni, Richthofen, Maníaco do Parque e casos do Alto Tietê.
 
O 'Anatomia do Crime' retrata também crimes de repercussão com dois episódios da região.
 
Com depoimentos de criminólogos, psiquiatras e psicólogos, as séries propõem desvendar o que há por trás das mentes dos assassinos. 
 
Os dois títulos são em formato de série documental, a produção coloca pessoas relacionadas ao crime em questão para falar na frente das câmeras sobre os bastidores da investigação. 
 
Geralmente ficam em evidência o delegado, o investigador forense, perito criminal e, em alguns casos, o médico legista e um familiar que influiu no processo.
 
Anatomia do Crime
 
A série apresenta, durante 23 minutos, a história dos crimes cometidos pelo 'Serial Killer de Itaquaquecetuba', um assassino em série que aterrorizou a cidade entre outubro e dezembro de 2011, quando matou oito pessoas e tentou atacar outras duas.
 
Ele era um feirante, de 22 anos, que foi preso. Segundo a polícia o 'serial killer' era Ronis de Oliveira Bastos. Os crimes aconteceram no Jardim Luciana, bairro que faz divisa com Poá. Em pelo menos metade das ocorrências, o suspeito teria agido em cima de uma bicicleta azul.
 
O histórico mostra que a escolha dos alvos era aleatória, com apenas uma exceção: todas as vítimas eram homens, em idade adulta, entre 20 e 50 anos. 
 
Irmãs Yoshifusa
 
Há também o caso das irmãs Yoshifusa. São 24 minutos de documentário. Elas foram brutalmente assassinadas por um amigo próximo da família.
 
O pintor acusado de estuprar e matar as irmãs Yoshifusa foi condenado a 57 anos de prisão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por homicídio triplamente qualificado e estupro. O crime aconteceu em 11 de novembro de 2011 na casa em que as vítimas - a estagiária Renata de Cássia Yoshifusa, de 21 anos, e a estudante Roberta Yuri Yoshifusa, de 16 anos - moravam na Vila Oliveira, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Era início de noite e as duas jovens estavam sozinhas com o pintor, empregado da família havia 15 anos.
 
Na série "Investigação criminal", a Netflix também conta a história do assassinato de Ives Ota. São 46 minutos de documentário. Na manhã de 29 de agosto de 1997, o menino Ives Yoshiaki Ota, de apenas oito anos, foi sequestrado em casa, na zona leste de São Paulo. 
 
Por ter reconhecido um dos criminosos, o garoto foi morto na madrugada do dia seguinte, com dois tiros no rosto. Mesmo depois da execução, os bandidos continuaram negociando o resgate. Os três envolvidos no caso foram condenados. A família tinha uma loja em Suzano.

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