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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Colunista

Luto em família no Lions Clube e na Maçonaria de Suzano

24 fevereiro 2017 - 08h00

Estava ansioso, quando me pediram para ir ao Hospital Oswaldo Cruz visitar o meu amigo, Dr. Carlos Trevisan. Fui visitá-lo quatro dias antes do seu falecimento. Estando aos pés da cama do enfermo, me parecia que não existisse outro espaço no Planeta Terra, a não ser aquele no qual eu me encontrava ao lado do enfermo, que respirava sem abrir os olhos. O destino, não o divino, mas o natural, nos dizia que o Dr. Carlos estava perdendo, aos poucos, as suas forças físicas, não permitindo aos médicos continuarem com o tratamento oncológico. Voltei para Suzano contente por ter unido com a minha oração, Carlos a Cristo. Com a morte, ele teve o Paraíso garantido, pelo perdão recebido na hora que invoquei sobre ele a graça da misericórdia divina. A união com Cristo, acontecida na Terra quando pedi a Deus que unisse o sofrimento de Carlos ao sofrimento de Cristo, levou o meu amigo, após fechar os olhos ao mundo terrestre, a se unir a Cristo também no Céu. O tempo da vida sobre a Terra é breve, curto e dolorido, pois o corpo vai se enfraquecendo e adoecendo. A doença vem quando menos esperamos e pode levar à morte que é portadora de luto, de tristeza e decepção para aqueles que não sabem amar o Senhor da vida. O Dr. Carlos deixa a esposa Leila e um grande luto na família Trevisan, conhecida em Suzano pelo serviço oferecido aos clientes no mercado imobiliário. Um serviço bem sucedido, pela competência dos filhos, Junior e Carla, companheiros do pai no trabalho cotidiano. Carla era a princesa da família e Junior, há anos, renunciou a se candidatar a cargos políticos para ficar no escritório com o pai, exercendo a sua profissão de advogado. Junior é casado com Nara, muito devota do seu sogro e de Dona Leila. Do matrimônio brotaram dois lindos rebentos: Enzo e Luigi. Carlos amava os dois netos. Estes, com o falecimento do avô aprenderam que o tempo terrestre é de vida e de morte. No entanto permanecerá sempre viva a lembrança de um super-avô, amado por eles pela sua dedicação.O Dr. Carlos deixa os seus amigos do Lions Clube de Suzano. Era membro ativo, com sua esposa Leila, nas reuniões, confraternizações e iniciativas filantrópicas.Deixa também, a sua atividade filantrópica na Loja Maçônica de Suzano. Carlos faz parte da história desta cidade. Revendo as páginas do meu livro, “Os 70 anos da Igreja Matriz de Suzano”, solto um suspiro de admiração por este meu amigo, que prestigiou com dona Leila os Cursos organizados pela Igreja de São Sebastião. Merecem muita consideração, pois, na época dos anos 60 e 70, eles e quase toda a sociedade suzanense participavam do Cursilho da Cristandade. Havia um entusiasmo contagiante, o diga dona Leila, um estado de intenso fervor religioso, eclesial e cristão. Muitas coisas rolavam durante o retiro: palestras, debates, troca de experiência, noites culturais, amizades novas e mais sérios compromissos com a prática do Evangelho e com a Paróquia. De fato, quando se formou a primeira comissão Paroquial do Economato, os componentes eram quase todos cursilhistas, como está registrado no Livro de Tombo da Matriz: presidente Antônio Pereira, vice-presidente Paulo Abreu, secretário José Felipe da Silva, segundo secretário João Evangelista, tesoureiro Carlos Trevisan e segundo tesoureiro Eurico Ribeiro. O Dr. Carlos terminou sua vida entre a cruz e o sofrimento, mas nele sempre brilhou a luz da fé que o acompanhou na passagem da Terra para o Céu.

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