Celebramos no dia 2 de abril os 73 anos da emancipação político-administrativa de Suzano e não posso deixar de falar sobre alguns aspectos da vida da cidade. Suzano é uma cidade que vem sempre crescendo, sobretudo nas áreas de periferia, mas também no centro. Cidade de crianças e de jovens, como mostram os números das escolas municipais e estaduais, ainda que esteja decrescendo com rapidez o índice de natalidade (média de 2/3 filhos por família). Em poucos anos houve a verticalização do espaço urbano com a construção de muitos prédios e conjuntos habitacionais.
Estamos comemorando mais um aniversário da cidade. Faz 73 anos que a bandeira do município se tornou símbolo do sonho, da luta, da vida e das conquistas do povo.
As feições que o município ao longo de sua história adquiriu, geram um presunçoso otimismo. A riqueza da vida humana e a energia criadora do povo suzanense foram e são incomparáveis. O padrão de vida tornou-se mais agradável, mais farto e mais próximo do progresso humano, social e cultural.
A festa é de muitas conquistas alcançadas ao longo dos 73 anos, fruto do esforço e da luta do povo e de suas lideranças políticas e religiosas. Com o apoio dos prefeitos e vereadores, padres e pastores, de homens e mulheres e de todas as outras forças vivas, a cidade se manteve em constante transformação com tendência à industrialização, mas também com a perda de muitas áreas rurais, cujas hortas e chácaras viraram condomínios e lugares de descanso, de confraternizações e weekends.
Aqui na cidade, milhares de migrantes e imigrantes mesclaram seus dialetos, sotaques, costumes e tradições, fazendo uma história democraticamente correta e religiosamente rica de fé.
Vários livros guardam a história de Suzano. Livros publicados pelo Dr. Suami Paula de Azevedo, pelo Prof. Jorge Salvarani, pela iniciativa de um grupo de jornalistas do Diário do Alto Tietê e também por este colunista. Acervo de fotos e de fatos históricos foram publicados também pelos amigos, Ariovaldo Pereira Nunes e Francisco Quadra (Ticão).
Livros que tornaram conhecidos acontecimentos, fatos, famílias e lugares que, completaram a reserva bendita de notícias históricas sobre Suzano.
O povo suzanense, livre e vencedor continua a fazer história, sonha, luta e carrega no peito tantos projetos. Quer uma cidade onde as políticas públicas promovam a cidadania conforme as necessidades reais e imediatas e não apenas reconhecendo e solucionando as situações precárias da vida do povo em tempo de eleições.
É preciso garantir em todos os cantos e lugares, em todos os bairros e periferias água encanada e tratada, ar puro e limpo, transporte digno e eficiente, segurança firme e cotidiana, educação nobre e séria, moradia tranquila e segura.
“Avante, avante Suzano, para um futuro de glória”, (Hino composto pelo amigo, professor José Gouveia) em plena igualdade, respeitando a vida, a dignidade e a identidade de cada ser humano, rico ou pobre, branco ou negro, paulistano ou nordestino, brasileiro ou estrangeiro, nativo ou migrante.
Que ninguém se sinta indignado por não ser bem atendido. Vamos caminhando povo suzanense, subamos juntos com a felicidade que já provamos e sabemos que existe. Que a bandeira do município continue a ser símbolo na cidade e nas escolas, nas praças e nos clubes de novas vitórias e conquistas. Que todos os discursos das lideranças políticas e religiosas, mesclando verdade e esperança, comuniquem paz e justiça e a Boa Nova da utopia cristã.