1º Domingo de agosto é o Dia dos Padres e o 2º Domingo é o Dia dos Pais.
Datas diferentes, mas a missão é a mesma. Padres e pais avançam juntos para cumprir a missão que Deus confiou-lhes. Lutam, sofrem e enfrentam com incansável espírito de fé os desafios que mexem com a família e a comunidade religiosa.
A tarefa deles é a mesma: educar e cuidar do bem dos filhos e dos fiéis que pertencem à família paroquial.
Há filhos com paternidade genética e fiéis com paternidade espiritual. Cabe aos pais e aos padres serem bons educadores e conselheiros, acompanhando com amor e ternura o crescimento deles, adotando os melhores critérios humanos , religiosos e civis para educá-los na fé e no respeito aos valores fundamentais da vida. Como bons samaritanos curam as feridas dos filhos e dos paroquiamos, causadas pelo morbo do mal que infecta a sociedade.
Pais e padres trazem no peito a chama ardente de um amor infinitamente generoso e na alma a alegria da família e do povo.
Com fé, batalham e lutam a jornada inteira, desde o amanhecer até a noite, e abrem os olhos e os braços para ir ao encontro dos filhos.
A história está nas mãos deles. Aos pais cabe oferecer casa, saúde, pão, educação e aos padres cabe indicar o caminho que leva a Deus e aos bens imperecíveis da vida eterna, assegurando um futuro livre de toda opressão, injustiça e condenação.
Eles têm poder para decidir o rumo da caminhada com toda a família ou com todo o povo reunido. È uma pena que há pais que não se dão bem com os filhos e padres que nao se dão bem com os paroquianos, como também há pais que estão bem longe dos padres e padres longe dos pais.
Neste caso, há tudo a perder, sem conseguir se entender e caminhar juntos. Ao contrário, pais e padres poderiam ser mais fortes e mais geniais no acompanhamento da família e da comunidade e serem firmes porta-vozes de Deus no mundo de hoje.
Muitos pais e padres, porém, vivem numa amarga e indecifrável solidão e fechamento, envelhecidos no corpo e no espírito. Oxalá! Se mantivessem firmes sem perder o pique, o carinho, a ousadia, a garra e o idealismo . No entanto, o futuro sorrirá e veremos desabrochar da terra, um percurso mais fértil e fecundo, com famílias mais unidas, comunidades mais vivas e novos tempos mais benditos. Juntamente aos pais e padres queremos homenagear também os padrinhos. Não existe um dia dedicado a eles, mas não podemos esquecer que os padrinhos são escolhidos para cuidarem dos afilhados com uma paternidade ou maternidade espiritual.
É necessário dizer que como há vários tipos de pais, assim também há vários tipos de padrinhos.
Mas a diferença está no fato que ninguém escolhe os pais, quanto ao contrário é sempre possível escolher os melhores padrinhos que permaneçam amigos e companheiros ao lado do afilhado.



