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Jornal Diário de Suzano - 13/12/2025
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Coluna

Sexta Feira Santa

18 abril 2025 - 05h00

Um infame espetáculo de crueldade aconteceu na Sexta Feira Santa, quando Jesus foi crucificado às três horas da tarde. Neste instante, uma nuvem escura cobriu a cidade de Jerusalém e o monte Gólgota, onde três homens, pendurados na cruz esperavam a morte. Enquanto a mãe de Jesus, ansiava por receber em seus braços o corpo exânime de seu Filho crucificado na cruz, os soldados zombavam dele e dos dois malfeitores .
Após algumas horas de macabro cenário de crueldade e morte, o corpo de Jesus, descido da cruz, deslizou suave nos braços de Maria e envolto num sudário foi deposto no sepulcro e fechado com uma grande pedra.
Antes de morrer, Jesus tinha sido flagelado, coroado de espinhos, espancado, injuriado, vilipendiado, maltratado. Tudo suportou o Filho de Deus porque quis se sacrificar por nós.
Mistério de amor! Deus tornou-se um de nós, semelhante em tudo a nós. desde criança até a morte. Começou pela Galileia a anunciar seu novo projeto de vida. Tentou tornar mais leve o fardo pesado das leis religiosas do Judaísmo e pregou uma mudança de vida.
Porém, o Supremo Tribunal de Jerusalém, rígido e fechado no seu sistema religioso, começou a odiá-lo, rejeitá-lo e persegui-lo. Cristo não se rendeu e com suas palavras continuou a perturbar principalmente aqueles que amavam apenas o poder e serviam-se dele para explorar o povo.
Multidões seguiam Jesus e aglomeravam-se ao seu redor. Isso causou um grande ciúme na cúpula judaica constituída pelos membros do Sinédrio que decidiram eliminar o pregador de Nazaré. Cristo tinha que morrer. Eis o que temos nas costas da história de ontem e de hoje: inocentes punidos com a pena de morte! Deformada toda a razão, com sentimentos de ódio, deixam correr sangue inocente. O Justo, pagou com a vida a fúria selvagem e violenta dos que afogaram sua própria alma num terrível e agressivo ódio mortal.
Ainda hoje, há quem injeta o amargo veneno no coração de tantos jovens. Com certeza falta, aos que passam a praticar assaltos, roubos, violência e droga, um convívio familiar saudável e amoroso. É preciso trabalhar a formação das crianças, adolescentes e jovens de modo claro e sistemático, para que possam assumir o cuidado de si e recusar hábitos violentos e atitudes prejudiciais à conduta e ao bom convívio social.
Por isso, é papel primário da família, em parceria com a escola ajudar as novas gerações para que possam resistir aos conteúdos nocivos das redes sociais e valorizar a construção do projeto de vida.
Não cessa, entretanto a violência urbana e periférica, não cessam lagrimas e prantos por tantas vidas perdidas. O Calvário ergue-se para tantas pessoas inocentes assassinadas. Novamente aos pés da cruz se encontram mães chorando, sem consolo pela tanta dor. Rezam, para acalmar a própria alma encontrando a força necessária no Cristo Crucificado.