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Jornal Diário de Suzano - 14/12/2025
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Coluna

Pensemos no Dia do Sorriso

17 agosto 2024 - 05h00

Faz já uns anos que trouxe para meus leitores refletirem sobre a possibilidade de criarmos algo como o “Dia do Sorriso”. Ou sei lá, talvez, o Dia da Paz, Dia da Calma... Não tenho a ideia inteiramente formatada. Lembro que tive um bom apoio, ainda que individuais. Nenhuma entidade encampou o conceito. Pensei mesmo num Clube de Serviço. Vou conversar com os amigos Rodrigo Monteiro, com o Major Castro, com o Dr. José Raimundo Diniz, destaques na área. Estava pensando que talvez nos dessem possibilidades de estabelecermos algo para complementarmos a larga falta de educação no trânsito, por exemplo. O que temos visto é gente matando os outros por algum desentendimento com o motorista, o motoqueiro, ao lado na rua. E são muitos os crimes, minha gente.
Enfim, num dia estaríamos todos disponíveis para evitar os choques, as brigas. As vezes, e já vi muito, um sorriso no trânsito, derruba o “adversário” do outro carro que tenta nos ultrapassar incorretamente ou algo assim. Pensei também, é claro, nos lugares onde se juntam mais pessoas, em filas de farmácia (como brasileiro adora comprar remédio, né mesmo?), filas de banco (onde as pessoas idosas são mais odiadas), nas escolas (cheias de bullying, com crianças e jovens aprendendo a ser perverso com resultado), no trabalho (onde também temos muito assédio e tantas formas de perseguição). E por aí vamos. Caramba são tantos os lugares onde damos exemplos pecaminosos de más atitudes. Particularmente, proponho a ideia para ser realizada, inicialmente, uma vez por ano. Mas, dando certo, o que demonstraria absolutamente, ser necessário, faríamos uma vez por mês. Até, quem sabe? passarmos a uma vez por semana. Loucura, pode parecer, mas, caramba! se não fizermos nada, em conjunto (tem de ser uma ação coletiva, claro), vamos ter mais casos de violência provocados por mais gente que se considera normal, pacífica, com autocontrole.
Também sei que isso não seria fácil. Ninguém muda costumes, qualquer de nossas ações e reações produzidas pela nossa forma de prática cultural, por disposição de uma Lei, ou por Decreto ou por alguma determinação do Chefe. Os costumes estão entranhados lá no fundo da gente.
Todas as formas de preconceitos, de racismos, de condutas pretensiosas de alterar, diminuindo, os demais, é um absurdo. Mas elas estão aí afetando nossas posturas. A grande maioria das pessoas não pretende lhe ouvir antes de lhe criticar. Então, as ocorrências acabam sendo, algumas delas, muito violentas. Recebi na minha página do Facebook um daqueles versos-filosóficos do meu Mestre Poeta-Maior Mario Quintana, que dizia bem assim: “O amor não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço”. Um laço nos liga a outro, nos liga aos demais. Cadê o seu sorriso, companheiro? Acredito que podemos mudar o mundo para melhor. Será mesmo que não deixamos de amar alguém quando ofendemos a um outro? Como alguém que tem amor no coração pode ser capaz de magoar um outro?
Temos de pensar em libertar o amor. Pensemos num Dia do Sorriso!