Quem são os Profissionais da Educação?
São muitos. Podemos listar aqui um bom número reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação): Professor de ensino fundamental, Professor de ensino médio, Coordenador pedagógico, Diretor escolar, Psicopedagogo, Bibliotecário, Orientador educacional, Intérprete de Libras, Monitor escolar, Secretário escolar, Auxiliar de educação especial, Supervisor educacional, Inspetor de alunos, Professor de Educação Física, Professor de idiomas, Nutricionista escolar, Merendeiro escolar. Temos aí um bom número de gente atuando na área da Educação, bem além dos Docentes, mas que contribuem de modo importante na realização da ação plena de todos os que deles dependem.
Foi estabelecido pela Lei nº 13.054/2014, que de algum modo alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o dia 6 de Agosto, como o Dia Nacional dos Profissionais da Educação.
A pretensão era, sem dúvida, reconhecer oficialmente os trabalhadores da Educação e estimular a valorização desses profissionais, tão necessários, fundamentais mesmo, para o desenvolvimento da nossa sociedade, pela sua dedicação à formação de crianças, adolescentes, jovens e adultos em todo o nosso país.
E repetindo o que dizem os propósitos pretendidos, de dar destaque a tais profissionais não apenas na construção do conhecimento, mas igualmente na formação do cidadão, bem como na luta pela promoção de uma educação plena de qualidade, entendamos, também os que contribuem para o equilíbrio do sistema escolar em favor da formação democrática do nosso cidadão.
Com minha contribuição por cerca de quarenta anos na área da Educação, seja desde o início como Docente no nível Universitário e depois também na Gestão, tanto de Escola como de Sistema, vi muitos fatos, alguns lindos outros degradantes. Mas hoje sinto-me triste com o tanto de desrespeitoso que assistimos na área. Nosso país com uma Educação vista como das piores no mundo.
Um Professor atua não apenas na sala de aula. Ele precisa planejar, preparar a aula que executará, com antecedência. Após a aula precisa avaliar o trabalho realizado e seus resultados. Então, uma aula não é apenas quarenta (40) ou cinquenta (50) minutos de prática. Assim, quando hoje vemos Profissionais e Entidades lutarem pela redução do período das aulas, não se está tratando de redução de trabalho, mas da vitória numa atuação mais equilibrada para a plenitude de alcance desse ofício.
E reconheça-se, o nível salarial nacional ainda não está plenamente realizado por todo o país. Mesmo em São Paulo, o estado mais rico da nação, paga-se pouquíssimo. Uma irresponsabilidade. Como os professores podem comprar livros sem salário em condições? E nessa direção temos de reconhecer que a formação, destacadamente dos docentes, está extremamente precária. E sem continuidade.
Se falamos da atuação docente temos de reconhecer que eles precisam de formação a mais ampla possível, o que precisa incluir, obrigatoriamente, a Formação Cultural.
Com os salários atuais não podem assistir a uma peça de teatro, a um espetáculo de música, a exposições de Artes.
Assim, os Docentes, mas não somente, pois temos os demais profissionais, podem ser desprezados? Juntos precisamos buscar melhores condições para melhores resultados. Entendamos todos e as autoridades.