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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

74 escolas em reunião

04 abril 2019 - 23h59
A segurança nas escolas estaduais após o ataque na Escola Raul Brasil é um dos assuntos que predominam e traz preocupação para pais, professores e estudantes.
Nesta semana, houve reuniões para tratar do assunto.
O DS trouxe reportagem mostrando que representantes da PM, e diretores de 74 escolas estaduais de Suzano e Ferraz de Vasconcelos debateram possíveis medidas de segurança a serem implantadas, após a tragédia na Raul Brasil, em 13 de março, quando oito pessoas foram mortas em um ataque suicida praticado por dois ex-alunos. 
O assunto é muito preocupante e também polêmico por conta das que poderão ser tomadas.
Os alunos e professores ainda não estão preparados para retornar às aulas. E isso é demonstrado em mensagens encaminhadas à imprensa solicitando solução ao governo do Estado.
Na reportagem que o DS divulgou nesta semana foi informado que o prazo para estas atividades serem adotadas não foi definido.
O encontro, para tratar de segurança nas escolas, foi realizado na Escola Estadual Zeikichi Fukuoca, na Cidade Edson. O objetivo foi o de ouvir as demandas de cada instituição de ensino, a qual foi apresentada pelos diretores.
Os pedidos para a agilidade nas medidas de segurança foram um dos principais pedidos.
As eventuais ações foram apresentadas a partir de um consenso do público presente, bem como a viabilidade e logística policial.
Após o trágico episódio na Raul Brasil, os municípios discutiram a possibilidade de diferentes medidas quanto à prevenção de novos ataques. Detectores de metais, botão do pânico, policiais aposentados atuando em escolas, agentes escolares na porta de todas instituições de ensino e a instalação de câmeras com alarme foram as sugestões. Os municípios da região, tampouco o Estado definiram quais seriam realizadas.
Daí o pedido para agilizar o trabalho. Na reunião, foram debatidas ações preventivas, que podem ou não ser implantadas. As três primeiras seriam uma simples aliança envolvendo as forças de segurança, as escolas e estudantes da rede estadual: mudança na postura da segurança primária - trajeto usado para ir à escola, a forma que anda nas vias públicas e etc - de estudantes, professores e funcionários, estreitamento da relação PM e escola e o monitoramento de condutas diferentes, bem como o incentivo quanto à denúncias referentes a comportamentos anti-sociais.
Outra depende muito da situação financeira do Estado. Isto porque, novamente, a proposta foi a de instalar câmeras de segurança e um alarme ou 'botão do pânico'. Entre essas ações, há também àquelas que não dependerão de dinheiro, como, por exemplo, o fechamento dos portões cinco minutos após e apresentação de crachás, além da separação de alunos e funcionários.
As medidas devem ser tomadas e que os estudantes possam, aos poucos, retornar ao ambiente escolar de forma mais segura. A tragédia jamais será esquecida, no entanto, é importante que existe tentativa de retornar às atividades escolares.