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Jornal Diário de Suzano - 26/04/2024
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Editorial

Boletos falsificados

06 outubro 2017 - 05h00
A cada dia mais e mais pessoas são vítimas de golpistas que falsificam o código de barras da fatura do cartão de crédito. 
Depois que o cliente paga o boleto, só vai perceber que caiu num golpe quando a instituição financeira cobra a dívida que, pra ele, não foi paga.
O boleto bancário é uma modalidade de pagamento bem característica do Brasil. Ele se popularizou no País, pois é uma alternativa para as pessoas que não têm conta em banco pagarem títulos ou para quem não tem um cartão de crédito.
Na edição de ontem, o DS mostrou que o problema da falsificação de boletos também ocorre em Suzano.
O Procon alertou a população da cidade sobre os riscos de cair em golpes. Nesta semana, o órgão municipal descobriu a existência do golpe do falso boleto. A prática é antiga, mas tem atingido muitos consumidores.
O Procon atenta que, em geral, os golpistas modificam um dos números do código de barras e, ao digitar os dados errados e fazer o pagamento, o dinheiro sai da conta do cliente e vai para os fraudadores. 
Outro risco grande é de, ao pagar um falso boleto pela internet, ter dados pessoais e bancários furtados, o que pode levar a ter mais prejuízos ainda.
A reportagem do DS mostrou que por conta do volume de fraudes desse tipo em todo o país e, também, em Suzano, o Procon trabalha no sentido de alertar os munícipes sobre alguns cuidados que podem evitar o pagamento de boletos falsos. 
Dentre os principais, por exemplo, sempre que receber títulos por e-mail é importante que o consumidor confira a hora de envio, o banco e os valores. Se qualquer informação parecer estranha, será necessário ligar para a empresa que supostamente enviou o e-mail para confirmar. 
Vale lembrar também que documentos falsos costumam ter erros de digitação, tanto no documento quanto no corpo do e-mail.
O órgão de defesa do consumidor de Suzano também atenta o contribuinte que, na maioria dos casos, ao tentar pagar um boleto falso, o código de barras não funciona, obrigando o cliente a digitar os números. 
O código digitável de barras também deve ter, nos três primeiros dígitos, o mesmo número do banco onde está sendo pago.
Pode parecer óbvio, mas esse fator é primordial. Sempre desconfie de uma cobrança que você não está esperando. Ao receber o documento, olhe com mais atenção todos os detalhes antes de fazer o pagamento. Para que o dinheiro não vá parar em outra conta.
A reportagem, publicada esta semana, é também uma forma importante de alertar o consumidor.