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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Editorial

Janeiro negativo

02 março 2019 - 23h59
Os números do emprego no Alto Tietê são negativos neste primeiro mês do ano.
A região fechou janeiro com saldo negativo de contratações com carteira assinada. 
Na reportagem publicada pelo DS, na semana passada, mostrou que a região fechou o mês com menos 229 postos de trabalho. Os dados são ainda piores, quando comparado ao mesmo período do ano passado. 
Na época, os dez municípios tiveram saldo positivo de 552 pessoas registradas, o que representa uma redução de 154,17%, em relação aos números atuais. 
As informações foram divulgadas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia. 
Os números vão na contramão do País. Os registros do Caged mostram, em âmbito nacional, que a criação de empregos com carteira assinada iniciou o ano com o segundo melhor nível para o mês em seis anos. Segundo dados divulgados pelo Caged, da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, 34.313 postos formais de trabalho foram criados no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos caiu 56% em relação a janeiro de 2018, quando haviam sido abertos 77.822 postos formais de trabalho. No entanto, esse foi o segundo melhor janeiro para o mês desde 2013, quando haviam sido criadas 28,9 mil vagas.
Esse foi o segundo ano seguido em que o País registrou mais contratações que demissões em janeiro. Em 2015, 2016 e 2017, as dispensas tinham superado as contratações no primeiro mês do ano.
Nos 12 meses terminados em janeiro, foi registrado o crescimento de 471.741 empregos formais, resultado da diferença entre 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos.
Tradicionalmente, janeiro registra dispensas no comércio por causa do fim das contratações temporárias para as vendas de Natal. Em início de governo, a administração pública demite terceirizados e comissionados.
Nos serviços, a criação de empregos foi impulsionada por serviços de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico (23.318 vagas), serviços médicos, odontológicos e veterinários (15.163 vagas) e ensino (5.152 vagas). Na indústria de transformação, os destaques foram os setores têxtil e de vestuário (9.276 postos), de calçados (5.870 postos) e indústria mecânica (5.502 postos).
Pelos números entre País e Alto Tietê fica a certeza que é preciso melhorar. 
Se o ano começa negativo a expectativa é de que em fevereiro, março e os demais meses a situação feche no “azul”.