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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Editorial

Obras paralisadas na região

12 janeiro 2023 - 05h00

O DS traz na edição desta quinta-feira um novo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do número de obras atrasadas e paralisadas nas cidades do Alto Tietê.
Portanto o desafio do novo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) será grande. Terá a missão de retomar as obras e garantir o andamento dos serviços.
Segundo o TCE, em todo o Estado de São Paulo a quantidade diminuiu ao longo de 2022. Enquanto no primeiro trimestre foram registrados 845 projetos com problemas de cronograma na Capital e em municípios da Região Metropolitana, do interior e do litoral paulista, o saldo do terceiro trimestre caiu para 762. Nesse período, 108 obras foram concluídas e houve a redução de 83 empreendimentos com problemas. 
Ainda segundo o TCE, os valores que estavam empenhados em obras problemáticas também sofreram uma queda de R$ 21,23 bilhões para R$ 19,84 bilhões em valores iniciais de contratos firmados pelo Governo Estadual e pelos municípios responsáveis pelas obras. As informações mostram ainda que 501 empreendimentos estão paralisados e 261, atrasados.
Obras paralisadas são sempre prejudiciais, sobretudo por conta do desperdício de recursos públicos alocados para os serviços.
Os dados foram fornecidos pelos 644 municípios fiscalizados pelo TCE e por órgãos ligados ao Governo do Estado até 11 de outubro e estão disponíveis no portal da Corte pelo link https://bit.ly/30YpHuh. 
É importante também que os prefeitos das cidades da região possam iniciar neste ano cobrando a retomada das obras, sobretudo as ligadas ao governo estadual.
Em 2021, o cenário era de 642 obras paralisadas e 433 atrasadas, somando 1.075 casos com problemas e mais de R$ 24 bilhões empregados. 
As obras de responsabilidade do Estado respondem por 92,6% do valor inicial do contrato total (R$ 18.370.168.775,84), enquanto as municipais por 7,4% do montante (R$ 1.466.103.379,68).
O setor com mais problemas é o da Educação, com 191 obras, o equivalente a 25% do total.
O setor é um dos principais ao lado da Saúde. Equipamentos urbanos (praças, quadras e similares), Saúde (Hospitais, Postos de Saúde, UBS, CAPS e similares), mobilidade (obras em vias urbanas), infraestrutura urbana e turística aparecem na sequência como os setores mais afetados.
Que essa lista possa fazer com que as três esferas de poder - Estado, União e municípios - possam reforçar um trabalho amplo de retomada de obras. É importante que se evite desperdício de recursos financeiros.