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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Editorial

Patrulha Maria da Penha

19 outubro 2017 - 05h00
O DS publicou na edição de ontem números importantes da Patrulha Maria da Penha de Suzano, que é vinculada à Guarda Civil Municipal (GCM) da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã. O projeto comemora, neste mês, 3 anos de existência em Suzano. 
O programa tem conseguido atender um grande número de mulheres vítimas de violência, que outrora não conseguiam espaço ou local para comunicar as agressões sofridas.
Na reportagem que o DS publicou ontem foi revelado que, ao longo de três anos, o projeto contabiliza mais de mil vítimas de violência doméstica atendidas por meio de medidas protetivas, além de 23 prisões em flagrante por desobediência.
Aproximadamente 26 mil visitas a domicílio foram cumpridas pelos agentes de segurança pública municipal como medida preventiva. Vale destacar, também, que, após a criação do órgão, nenhum óbito por violência doméstica foi registrado em Suzano. A equipe conta, desde o início do ano, com o apoio de uma assistente social especializada em violência doméstica e que este "complemento" deve servir de incentivo para as mulheres, para que possam se encorajar e fazer suas denúncias.
Em todo esse período de existência, a Patrulha Maria da Penha obteve resultados extremamente positivos. Hoje, Suzano conta com uma estrutura totalmente equipada para atender esse público. 
O sistema integrado de acolhimento em Suzano é composto pela Comissão da Mulher Advogada - Anexo de Violência Doméstica Contra a Mulher; pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; pelo Centro Especializado de Assistência Social (Creas); pela Casa de Acolhimento; bem como pela Patrulha Maria da Penha, braço da Secretaria de Segurança Cidadã. 
Neste ano, o governo federal apresentou o Plano Nacional de Segurança e anunciou a criação de Patrulhas Maria da Penha para combater a violência contra a mulher e reduzir os feminicídios.
As patrulhas deverão fazer visitas periódicas às mulheres em situação de violência doméstica. Haverá capacitação de profissionais para atuar na prevenção e no reforço do policiamento comunitário, além da oferta de cursos de capacitação para as vítimas. 
O plano terá ações de prevenção, investigação, inteligência e integração de trabalhos entre o Ministério Público e o Judiciário. A segurança pública não é só questão de polícia. É uma questão social, é uma questão de integração do Ministério Público com o Poder Judiciário. É preciso urgentemente manter programas contra a violência, sobretudo pelos números mostrados no atendimento em Suzano.