sexta 26 de julho de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Editorial

PIB: crescimento da riqueza

01 outubro 2017 - 05h00
Muito se ouve falar no Produto Interno Bruto (PIB), mas na prática poucas são as pessoas que se quer sabem o seu significado e que ele é um dos principais indicadores da economia de uma determinada região como estados, cidades ou países.
O PIB é a soma dos valores monetários de todos os bens e serviços finais produzidos de uma região durante um período determinado. Além do mais, a soma do PIB é uma ferramenta fundamental para avaliarmos o crescimento econômico do país, ou seja, se o PIB está bem, a economia também estará, caso aconteça o contrário, é sinal que a economia do país ou da região não está bem.
 
Mas você deve estar se perguntando, como faz o cálculo do PIB? Primeiramente vale ressaltar, que para chegar a esse resultado os insumos como matérias-primas, mão de obra, impostos e energia não são levadas em consideração. 
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a instituição responsável por fazer o cálculo do PIB, onde a mesma utiliza-se de uma fórmula bem básica.
 
Na semana passada, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) previu um crescimento de 0,7% do Produto Interno Bruto em 2017, e de 2,6% em 2018. De acordo com dados divulgados, o consumo das famílias, as exportações e o crescimento agropecuário vão puxar o resultado neste ano.
A partir do terceiro trimestre, o Ipea prevê que a indústria e os serviços tenham um peso maior na recuperação da economia. Segundo o diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), José Ronaldo de Castro Souza Junior, a agropecuária teve um peso maior no primeiro semestre e atingiu um patamar muito elevado.
 
O Ipea reduziu a previsão de crescimento para 2018, que era de 3,4% na análise divulgada em março. Segundo Castro, havia uma expectativa de que a reforma da previdência seria aprovada no meio do ano, o que não aconteceu.
Especialistas afirmam que tornar mais sustentáveis os gastos públicos é essencial para que os investidores confiem nessa retomada e voltem a fazer investimentos mais de longo prazo, especialmente em infraestrutura.
 
A previsão para 2017 e 2018 é que o PIB da indústria cresça 0,5% e 3,4%, enquanto os serviços, 0,1% e 2,2% respectivamente. A agropecuária deve crescer 12,5% neste ano e 3,5% no ano que vem.
Pela ótica das despesas, o PIB vai contar neste ano com um crescimento de 0,8% no consumo das famílias. Em 2018, a expansão prevista é 2,7%. O consumo do governo deve cair 1,9% neste ano e 0,2% no ano que vem.