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Jornal Diário de Suzano - 02/11/2024
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Editorial

Política econômica

31 maio 2017 - 08h00

A busca por uma política econômica sólida deveria ser intensificada para que o País possa tomar o rumo do crescimento. Inevitavelmente, a crise política que afeta o País atinge em cheio a economia. É evidente que a grande extensão territorial do Brasil proporciona possibilidades para a execução de várias atividades econômicas. Além da existência de riquezas minerais, a sua grande extensão territorial pode ser destinada à atividade agropecuária. O Brasil é um País que tinha tudo para apresentar economia sólida. É exportador de uma grande variedade de produtos, fato que fortalece sua economia. As atividades de agropecuária, indústria e serviços são bem atuantes e contribuem para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2008, o PIB brasileiro apresentou crescimento de 5,1% em relação à produção de 2007, a quantia totalizada foi de R$ 2,889 trilhões. As exportações atingiram em 2008 a quantia de US$ 197,9 bilhões, e as importações US$ 173,2 bilhões, o saldo da balança comercial (diferença entre exportação e importação) foi de US$ 24,7 bilhões, ou seja, o País exportou mais que importou. Os tempos mudaram por conta da crise. A situação é crítica. Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que não vê chances de reversão da política econômica implementada pelo governo atual. Segundo ele, não se vê hoje, no País, condições ou pessoas que estejam propondo uma reversão destas medidas - reformas e reequilíbrio econômico. O ministro disse que não trabalha com a possibilidade de uma eventual saída de Michel Temer (PMDB) da Presidência da República. Disse também que a hipótese de trabalho é que não vai haver mudança no comando da Presidência. O que acontece é que não foi criado um plano para enfrentar turbulência na economia diante do julgamento de cassação da chapa Dilma-Temer, na próxima semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As incertezas políticas afetam economias muito fragilizadas e que o Brasil já apresenta fundamentos sólidos, com o reestabelecimento da confiança do investidor. O crescimento da economia continuará no segundo trimestre e, mais intensamente, no último trimestre do ano. O plano B para viabilizar a reforma da Previdência, diante do atraso na análise da proposta pelo Congresso, foi novamente descartado pelo ministro ontem. A estratégia não contempla plano B, segundo o governo. É importante, e urgente, que a economia possa voltar a crescer para a geração de novos empregos. Os rumos do País dependem também de uma economia sólida.