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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Editorial

Proteção à mulher

30 setembro 2017 - 05h00
Os casos de violência contra a mulher, ocorridas também no transporte público, abriram discussões sobre a necessidade urgente de serem adotadas medidas na tentativa de coibir essas práticas.
O Estado de São Paulo, onde os registros de violência preocupam, tenta reforçar a prestação de serviço para o atendimento às mulheres vítimas de violência. Em 1985, o Estado foi o primeiro do Brasil a criar uma delegacia especializada em atender mulheres vítimas de diferentes tipos de agressão.
A unidade se espalhou. Chegou em Suzano também. A unidade vem realizado um trabalho importante para receber denúncias de adotar providências contra os agressores.
Atualmente, o Estado conta com 133 delegacias do tipo, nove delas localizadas na Capital, 19 na Região Metropolitana, e 108 no interior e litoral. São Paulo é o Estado com a maior rede do país de delegacias especializadas no atendimento à mulher, com 36% de todas as unidades existentes no Brasil.
No ano passado, o Estado ganhou a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que funciona 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.
Além das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM), todas as delegacias do Estado devem estar preparadas para atender ocorrências relacionadas à violência contra a mulher. 
A linha de frente de atendimento recebe treinamento para essa finalidade.
O Estado também adota diferentes iniciativas e procedimentos para melhorar a proteção da mulher também no atendimento de ocorrências policiais. Entre elas, a inserção de informações sobre medidas judiciais protetivas, que estão disponíveis on-line, nos tablets utilizados por policiais militares em missões de patrulhamento e de atendimento de ocorrências.
Mas é importante denunciar. Quem for vítima de qualquer forma de violência (seja física, sexual ou moral) deve procurar a DDM mais próxima ou qualquer outra delegacia. 
É importante que todos os casos sejam denunciadas e os infratores punidos pela lei para evitar novos casos.
A Secretaria da Justiça e da Defesa o Estado de São Paulo, por meio do Centro de Referência de Apoio à Vítimas de Crimes Violentos (Cravi), mantém um trabalho de apoio jurídico e psicológico para mulheres vítimas de violência. 
É importante que todas essas medidas sejam adotadas e ações reforçadas para que se acabem de vez com os casos de violência à mulher.