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Jornal Diário de Suzano - 27/07/2024
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Editorial

Rodovia em questão

25 abril 2017 - 08h00

A Rodovia Henrique Eroles (SP-66) é repleta de histórias interessantes. A via, por exemplo, é também conhecida com "Estrada Velha São Paulo-Rio" porque faz referência ao tempo em que Dom Pedro I, viajou de São Paulo ao Rio pela rodovia. Com o passar dos anos, o desenvolvimento das cidades cortadas por ela foi aumentando, na mesma medida em que seu tráfego caiu muito, com a inauguração das Rodovias Presidente Dutra, Ayrton Senna e Carvalho Pinto. Após ter sido totalmente recapeada na administração do Governador Mário Covas (1994-1998), foi municipalizada entre São Paulo e Mogi das Cruzes e cada município é responsável pelo trecho em sua cidade, tanto para fazer manutenções, quanto para efetuar fiscalização. Hoje é a principal avenida do Alto Tietê. É a via com maior tráfego de veículos na região. Somente no trecho em Poá possui um fluxo diário de 18 mil veículos. É também um corredor de ônibus, e liga quatro, das cinco cidades mais importantes da região: Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. Por ter sido municipalizada, ela pode receber um nome em cada município. Dentro da Região Metropolitana, mantém placas com a denominação ‘SP-66’ Poá, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes, no trecho a partir do distrito de César de Souza. Possui pista simples com uma faixa de tráfego em cada sentido e ainda um trecho sinuoso que atravessa a Serra de Sabaúna. O DS trouxe na edição de domingo a atual realidade da via. Trechos, alguns deles municipais e outros de responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), estão com deformações, rachaduras, pequenas e médias crateras, além de afundamento de bueiros. Os defeitos na pista são visíveis principalmente em Suzano e Poá. O DS percorreu toda a SP-66 para constatar a situação do asfalto da estrada que corta quatro cidades do Alto Tietê. Em Mogi, apesar de terem sidos registrados a presença de oito buracos e cinco deformações na pista, equipes de manutenção da Prefeitura fazia a operação tapa-buraco no local e pelo menos cinco crateras já haviam sido fechadas até às 11 horas. Em Itaquá, cidade que apresentou menos problemas, a reportagem encontrou apenas dois pequenos buracos. No município, o fluxo de carros e caminhões pesados não danificou o asfalto. Vale destacar que a cidade foi a primeira a receber a operação, que seguiu para Mogi, passou por Poá e terminou em Suzano. É importante que a rodovias passe por uma ampla manutenção para garantir aos motoristas e moradores da região, melhores condições de tráfego. A estrada tem muita história e não pode ficar à mercê de más condições. Por isso, a responsabilidade dos poderes públicos deve ser constante para manter as boas condições da via.