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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Editorial

Situação preocupante

16 junho 2017 - 08h00

Anúncio feito esta semana pelo prefeito Gian Lopes (PR) revelou a grande preocupação sobre a situação do corte de receitas em Poá. A cidade deve perder R$ 500 milhões de receita em 4 anos por conta da mudança na Lei do Imposto Sobre Serviços (ISS). O prefeito gravou um vídeo, ao lado do vice-prefeito Marcos Ribeiro da Costa, o Marquinhos Indaiá, e do secretário de Assuntos Jurídicos, Carlos Riccio Genovezzi, para informar a população sobre o problema. A situação financeira dos municípios é difícil em praticamente todo o País. Por conta da crise econômica, municípios estão cortando gastos para garantir, ao menos, o pagamento da folha de funcionários. Apesar de toda a crise e do anúncio de corte de gastos, o prefeito Gian prometeu empenho para tentar amenizar os prejuízos à população. Reconheceu que projetos como a implantação das clínicas Pró-Mulher, Pró-Idoso e Pró-Criança, previstas para 2018, terão de ser adiados. Mas garantiu que as escolas de Ensino Fundamental II – de 6ª à 9ª séries – não serão fechadas. É para se lamentar o adiamento dos projetos importantes para a área de Saúde, um setor muito carente e de muita reivindicação. A situação de Poá ficou crítica após a mudança na lei do ISS, aprovada pelo Congresso. Municípios-sede de empresas financeiras, como Poá – são os mais prejudicados. A nova lei do ISS alterou a forma de recolhimento do tributo: hoje, ele é feito pela cidade onde a empresa tem sede, mas passará a ser cobrado no local de prestação do serviço. O objetivo da nova lei é evitar a guerra fiscal, mas, de certa forma, prejudica diretamente a cidade de Poá. Na cidade, o Itaú representa 40% de toda a receita corrente. A cidade é sede das operações de cartões e de leasing do banco. No vídeo postado nas redes sociais, o prefeito afirma que o Banco Itaú, sediado na cidade, paga todos os impostos, “arrecadados nacionalmente”, em Poá. Essa receita, pela nova Lei do ISS, terá de ser distribuída entre outras cidades no País. As medidas em busca de alternativas para o problema. Os investimentos congelados trará prejuízos para a população que espera, cada vez mais, melhoras para sua cidade e condições mais benéficas.