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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Editorial

Vendas no varejo

12 maio 2017 - 08h00

A situação econômica do País ainda preocupa, principalmente quem vive no comércio e na indústria. Isso porque a falta de investimento desses setores prejudica e emperra a contratação de novos funcionários gerando mais desemprego. Ontem, nova pesquisa mostrou que as vendas do comércio varejista brasileiro registraram queda de 1,9% em março em relação a fevereiro (série livre de influências sazonais), fechando os três primeiros meses do ano com retração acumulada de 3% frente aos três primeiros meses de 2016. Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio foram divulgados, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e indicam que, em março, as vendas nominais do setor fecharam em queda de 1,9% sobre fevereiro, na série livre de influências sazonais. O levantamento indica que - em relação a março do ano passado - março deste ano tem queda de 4% nas vendas do comércio varejista. É a 24ª taxa negativa consecutiva em volume de vendas nessa base de comparação. Já a taxa acumulada nos últimos 12 meses acusou queda no volume de vendas de 5,3%. A receita nominal de vendas apresentou, em março, taxas de variação de -2% em comparação com março de 2016, de 0,5% no acumulado no ano e de 3,5% nos últimos 12 meses. Muitos especialistas afirmam que o comércio, ou ainda o varejo, é uma das atividades mais pioneiras que a sociedade conhece. O ser humano há muito tempo, está acostumado a negociar mercadorias, desde as formas primitivas de escambo, passando pela evolução mercantilista que envolvia as primeiras trocas monetárias, até chegar às formas de comercialização modernas, com a utilização de dinheiro, talões de cheques, cartões de créditos, transações eletrônicas, entre outros. Os números da pesquisa, divulgada ontem, indicam, ainda, que o comércio varejista ampliado (incluindo o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) voltou a ter em março variação negativa para o volume de vendas sobre fevereiro, na série com ajuste sazonal (-2%), após quatro meses seguidos de resultados positivos. Ainda em relação às vendas do varejo ampliado, houve queda de 2,3% na receita nominal do setor em março, frente a fevereiro (série dessazonalizada). Quando comparadas a março do ano passado, as vendas do comércio varejista ampliado fecharam em queda de 2,7% na comparação com março de 2016. Os números estão aí. É importante que sejam avaliados para que novas medidas possam ser tomadas, no sentido, de fortalecer o comércio varejista garantindo assim geração de emprego e renda.