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Jornal Diário de Suzano - 04/12/2025
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Coluna

Essa Coisa de Escrever

11 outubro 2025 - 05h00

Isso de escrever é algo que me envolve há décadas. Desde criança amava ler poesias. Na adolescência comecei a sentir vontade de escrever meus próprios poemas. Fui tentando. Era difícil, não sabia de todos os recursos, com certeza. Aos quinze, dezesseis anos, já escrevia uns tantos poemas, que depois larguei, pois os considerei precários. Ainda tenho uns poucos poemas dos meus dezoito, dezenove anos de idade. No início ainda escrevia poemas métricos. Tinha medo de chamar poemas o que podia ser prosa. Levei meu tempo para aprender essas diferenças. Aos vinte e três, vinte e quatro anos, escrevi meu primeiro romance, ainda não publicado. E foi aí que descobri que meu sonho era se r escritor. Deixei um curso de Planejamento Urbano, com Ecologia (o primeiro no mundo, na França), para cursar Letras. E não mais parei. Praticar a Escrita como Arte virou a minha Vida.
Lembrei de tudo isso na semana passada ao ser procurado por um garoto, de uns quinze anos, que me disse querer saber mais sobre “como escrever”. Disse-me que levava muito tempo para começar a escrever algo. E dizia não saber nunca se o que escrevia estava bom ou não. No geral, rasgava tudo o que havia feito, me disse.
Muita gente já me perguntou também como faço para escrever temas variados para o Jornal ao longo do tempo. Sei que muitos escritores já trataram desse assunto. Alguns padecem muito sob ele, sei disso. Como sei bem que este não é mesmo hoje o meu maior problema ao ter de escrever regularmente.
Também já me perguntaram se “não fico tão ligado” as datas comemorativas durante o ano. Isso - também perguntaram - não facilita ao ter de escolher um tema? Sei bem que não posso me desligar desses eventos. Até porque defendo o destaque de umas tantas datas que nos acompanham. Neste mês, só vendo a relação com a minha vida pessoal, não posso relegar datas como o Dia da Criança, o Dia do Professor, o Dia do Servidor Público, o Dia de Nossa Senhora Aparecida, e por aí vou. Mas, permitam-me, também posso “vareiar”. Tenho assuntos que me tocam como pessoa, sei bem disso, assim, vou sentindo falta de tratar da minha tão amada Bossa Nova, coisa rejeitada nos últimos anos por gerações mais recentes que tanto ignoram da densa qualidade que foi produzida em música de tempos anteriores a eles. Isso me lembraria naturalmente o poder do Jazz que se misturou pelo Samba produzindo obras imensas que nos envolvem. Se você não conhece, tente saber mais sobre isso. Essa música não é apenas envolvente é poderosa por sua sensibilidade a nos tomar. É tem mais coisas.
Poderia falar do Vinho. E a importância desse produto de qualidade. Mesmo no Brasil já temos produtos de alta qualidade que nos sensibilizam. Porém, vamos deixar para mais a frente. Tem muitos crimes que tem atacado pessoas nas proximidades por bebidas criminosamente afetadas. Sabemos que vinho e cerveja são um tanto menos atingidas, mas temos de resolver o grave de agora e depois veremos o mais.
Se você também quer escrever, comece. E vá produzindo. Vai aprendendo a criar cada vez mais e melhor. Não desista. E continue amando o seu prazer, essa coisa de escrever.