O Serviço Publico se inicia na China (século 6 d.C.). Muitos indicaram gente para ajudar o Rei, mas logo foi percebido que depender dessas indicações de famílias não ajudava bem, assim, iniciaram uma seleção. No início do Século XIX, os ingleses constataram que esse era um modelo muito bom para eles também. A coisa se alargou pelo mundo. Mesmo também no Brasil Imperial. Contudo, somente depois de 1930, é que se iniciou uma regulamentação das práticas nessa área de atuação pública para atendimento melhor da população. Mas, ainda assim, só depois de 1988, com a nova Constituição, atualizou-se o processo. Tenho visto muitas críticas aos Servidores Públicos, acusados de serem privilegiados e com salários imensos. Não é verdade, bem ao contrário. O que fica claro e transparente é que muitos governantes propõem o “serviço público por designação”, aqueles não concursados, mas nomeados por eles para cargos sob suas administrações, que tem de obedecer plenamente às suas ordens. E já está demonstrado que a privatização do serviço público, em destaque não só de saúde como de educação, tem trazido custos muito mais altos do que o que é exercido pelos servidores efetivos. Demonstrativos que são amplamente acessíveis, mas escondidos por alguns. Conseguiu-se exibir que o pagamento da Previdência pelos trabalhadores, que garante as aposentadorias dos servidores, como também as do INSS, se for aplicado para efetivamente custear as suas aposentadorias garantiria muitas vantagens, além dos custos. Mas sabemos igualmente que muito é aplicado em outras direções. Pois, apesar disso, criaram uma legislação que permite descontar, confiscar, dos aposentados e pensionistas se for “afirmado” que faltam recursos para o pagamento das aposentadorias. Ato imoral, concretamente, castigando em especial os idosos. Os administradores que “deixaram” escapar os recursos nem serão implicados nesses fatos. Precisamos de atenção nas leis criadas por aí. Qualquer servidor público, efetivo, concursado, no Brasil, pode ser afastado ou exonerado, mesmo após os três anos do estágio probatório, se passar por processo administrativo e tiver condenação. Sabemos que foram retirados da última proposta de reforma administrativa os Magistrados (Juízes), o Ministério Público (Promotores) e os Militares (Forças Armadas), que tem muitos privilégios mesmo, não só de altos salários, como de férias e mais. Os dos Poderes Executivos, especialmente municipais e estaduais, tem muito menos vantagens que os dos poderes Judiciário e Legislativo. Os servidores não tem FGTS como os trabalhadores da CLT. Aliás, a grandessíssima maioria dos servidores aposentados não alcança r ecursos como o do limite de 7.000,00 reais desse pessoal de carteira assinada. Na Inglaterra, recentemente, os cidadãos manifestaram críticas contra a terceirização do serviço público, em especial de Saúde, que decaiu muito em sua qualidade nesses últimos anos. E buscaram mostrar o SUS brasileiro (que ainda não está perfeito) como exemplo para lá. Para quem não sabe, nós é que décadas atrás nos inspiramos neles para a nossa saúde pública. Com certeza podemos fazer muito mais e melhor. Respeito aos Servidores Públicos que atendem diretamente a nossa Sociedade.