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Jornal Diário de Suzano - 25/04/2024
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Coluna

Porque a vida é curta!

04 julho 2021 - 05h00

Por mais que vivamos, sejam 70, 80, 90, 100 anos, ninguém pode negar que a vida passa rapidamente. A morte chega. E nós, na verdade, não sabemos lidar bem com a morte, que faz parte da vida. Dependendo do tipo de morte, mais dificuldade ainda temos para aceitar essa realidade. Nós fomos criados para a eternidade. Não fosse o pecado original, o homem não provaria a morte física. A vida é como um sopro. De que forma podemos viver, então, com significado, valor, responsabilidade e propósito? Nessa pandemia temos aprendido a viver, da melhor forma possível, um dia de cada vez. E Jesus nos ensinou assim - bastam as preocupações de cada dia; não devemos viver preocupados com o que vamos comer, beber ou vestir. O Deus amoroso que cuida dos passarinhos, das flores do campo, cuida também de nós! O Salmo 90, que é uma oração de Moisés, no verso 12, diz o seguinte: "Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida, para que tenhamos um coração sábio". Isso pode significar que a consciência da brevidade da vida, pode nos ajudar a trilhar caminhos de sabedoria, para que vivamos de forma relevante. Os jovens pensam que têm a vida inteira pela frente; por isso, não levam muito em conta as consequências de seus atos. Todavia, isso é uma ilusão! No tempo curto de nossa existência, devemos fazer o que nos cabe, sabendo que o tempo desperdiçado não volta mais! Daí entra também a questão da responsabilidade com o tempo que Deus nos dá. Nossa vida será o que fizermos dela. Se os nossos antepassados deixaram um bom legado, ou não, a responsabilidade pela vida é nossa. Se os nossos pais foram presentes e nos deram uma boa educação, ou não, quando chega o tempo da maioridade, a responsabilidade é nossa. As circunstâncias da vida podem nos impulsionar para cima ou para baixo. Mas somos nós que fazemos as escolhas. Não adianta ficar culpando os outros. É verdade que o ambiente exerce influência em nossa formação. Sabemos que as oportunidades não são iguais para todos. Mesmo na vida adulta, as pessoas com quem temos amizade podem exercer certa influência sobre nós. O escritor, empreendedor, palestrante americano, Jim Rohn, dizia que somos a média das cinco pessoas com as quais mais convivemos. No entanto, não podemos esquecer que Deus nos dotou de consciência e livre arbítrio, o que significa que podemos escolher por qual caminho seguir. Na nossa breve existência, o tempo que recebemos é uma dádiva, a qual devemos reconhecer e celebrar a cada manhã, quando acordamos, abrimos os olhos, com a consciência de que estamos vivos. Sejam quais forem os desafios para o dia, você está vivo! Então, anime-se e celebre esse tempo que Deus te concedeu. Valorize o tempo; veja-o como um bem precioso, que precisa ser cuidado, com muito zelo. Organize-o de forma que você possa fruir dele, desfrutar dele, com coisas boas e importantes. Viver não é só trabalhar. Mas também não é só ficar no sofá assistindo a séries, uma atrás da outra. Se buscarmos a sabedoria que vem de Deus, podemos usar bem o tempo, de forma que não falte tempo para o que importa. Ter planos faz parte da vida. Os projetos nos ajudam a seguir em frente, nos dão estímulo e um novo ânimo para viver. A epístola de Tiago, no Novo Testamento, fala sobre a falibilidade dos projetos humanos -"Agora escutem, vocês que dizem: "Hoje ou amanhã iremos a tal cidade e ali ficaremos um ano fazendo negócios e ganhando muito dinheiro!" Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo depois desaparece". O que vocês deveriam dizer é isto: "Se Deus quiser, estaremos vivos e faremos isto ou aquilo". (Tiago 4:13-15) Façamos planos dos quais Deus participe, desde a sua concepção até a realização. Planejar sem Deus é tolice. Sejamos relevantes, porque o tempo é curto, e a vida é breve!