O prédio que será ocupado com as instalações da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) foi escolhido pela administração municipal. O imóvel fica na Rua Presidente Nereu Ramos, na área central da cidade. A informação foi confirmada ontem pelo prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB), após reunião com o secretário estadual de Turismo, Roberto Lucena. O espaço será especializado no atendimento de mulheres vítimas de violência física, moral e sexual. A fim de evitar especulações, Tokuzumi preferiu não revelar o número do empreendimento que deve receber as instalações. Segundo ele, o processo de transação já foi iniciado. Esclareceu também que a tomada de decisão foi demorada devido a falta de documentos dos imóveis que foram sondados pela Prefeitura.
DELEGADA A delegacia vai ficar sob o comando da doutora Silmara Marcelino, que atualmente ocupa o posto de titular no Distrito Policial (DP) de Poá. A data para inauguração ainda não foi definida, mas a expectativa dada inicialmente pela Delegacia Seccional é de que os serviços comecem a ser executados após a liberação do imóvel. A unidade especializada fará o atendimento no imóvel escolhido pela Prefeitura com a Polícia Civil até que a nova unidade fique pronta. A DDM será construída no terreno ao lado de onde funciona atualmente o Distrito Policial (DP) Central, que também receberá obras de reforma e ampliação.
OUTROS IMÓVEIS Anteriormente a Prefeitura havia indicado três imóveis na área central da cidade, porém após vistoria feita pela delegada nomeada os locais foram descartados por não possuir estrutura adequada para a implantação e funcionamento da delegacia.
INAUGURAÇÃO A inauguração da DDM foi esperada por 16 anos, até que no final do ano passado o governador Geraldo Alckmin (PSDB), autorizou a implantação. A decisão foi comemorada pelas autoridades locais. O atendimento às vítimas será feito por mulheres escrivãs, investigadoras, além das advogadas, psicólogas voluntárias. Além da delegacia, Suzano também conta com um Anexo de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Os atendimentos foram iniciados no mês passado. A unidade deve atender cerca de 980 processos ligados a violência doméstica. Além disso, atualmente as mulheres vítimas de violência também são atendidas pela Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).