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Jornal Diário de Suzano - 18/04/2024
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Coluna

Água limpa para todos

17 março 2020 - 23h59
Assisti ao documentário "A história da água engarrafada", produzido em 2010 (EUA) e dirigido por Louis Fox e apresentado por Annie Leonard, mesma atriz e apresentadora de outro documentário - A história das coisas.
O documentário tem apenas oito minutos e denuncia a indústria da água engarrafada, produto duas mil vezes mais caro que a água de torneira, pouco regulamentado pelo poder público, nem sempre mais limpo e poluidor do meio ambiente em decorrência tanto da produção quanto do descarte das garrafas de plástico.
A referida indústria é poluidora, dentre outros motivos, porque as garrafas, cuja matéria-prima - plástico - advêm do petróleo; e também porque as garrafas não são biodegradáveis. As garrafas de plástico são minoritariamente recicladas, parcialmente para a produção de produtos plásticos inferiores e majoritariamente exportadas para a Índia, como uma espécie de colonialismo ambiental. Considere-se nesse aspecto que tanto a Índia quanto também muitos países africanos recebem resíduos das mais diversas ordens, desde garrafas plásticas até os eletrônicos com todos os metais pesados neles presentes.
A indústria da água engarrafada é a mesma do refrigerante e construída quando o setor de marketing industrial percebeu a queda do consumo dos referidos refrigerantes. Não é por menos que, na região do Alto Tietê, a antiga fábrica da Coca-Cola foi convertida na distribuidora da água mineral Cristal.
Nos EUA, os americanos consomem mais de 500 mil garrafas de água por semana, o suficiente para, coladas umas às outras, dar cinco voltas em torno da Terra a partir da linha do Equador.
Se por um lado, a empresa precisa criar a demanda, assustando, seduzindo e também enganando; por outro, ela precisa destruir ou pelo menos afastar o concorrente, nesse caso, o poder público, responsável pelo fornecimento de água potável, limpa e segura. Nesse caso, vale desde os lobbies para buscar a privatização do setor, até a contaminação dos aquíferos (até com os resíduos das garrafas plásticas).
Independentemente da "história da água engarrafada" conheço dois militantes pela distribuição da água potável, limpa, segura, física e quimicamente equilibradas: o Doutor Wu Tou Kwang do Centro de Estudos de Acupuntura e Terapias Alternativas, e o Padre Ticão, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo.
Ambos falam da importância da água, que compõe, coincidentemente, mais de 70% do Planeta Terra e mais de 70% do corpo humano. Assim, com tamanha representação no nosso Planeta e no nosso corpo, a água deve ser bem tratada e equilibrada. Além do tratamento decorrente das empresas públicas responsáveis pela potabilidade da água, ambos militantes defendem o equilíbrio da água para sua ingestão: Doutor Wu ensina a passar a água por um funil imantado como forma de organizar suas moléculas; Padre Ticão distribui água imantada pelo sistema de água kangen (técnica japonesa que torna a água mais alcalina).
Enfim, tudo indica que é necessário um boicote à água engarrafada fundamentalmente em plástico; e uma atenção redobrada para nossos governantes garantirem investimentos públicos suficientes para oferecer a água potável, limpa e segura como direito humano universal. O equilíbrio químico e físico desse elemento fundamental cabe a nós após aprender os ensinamentos do Médico (Dr. Wu Tou Kwang) e do Padre (Antônio Luís Marchioni, Ticão).