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Jornal Diário de Suzano - 14/05/2024
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Coluna

Sejamos vigilantes!

28 abril 2024 - 05h00

O rei Ezequias teve muitas orações atendidas por Deus. Na semana passada, vimos como Deus o livrou da morte, dando-lhe mais 15 anos de vida. Pelos registros bíblicos, sabemos que o rei Ezequias foi um homem de fé e temente ao Senhor. Todavia, mesmo os homens de fé cometem erros. No caso de Ezequias, havia algo no interior dele, o que eu chamaria de um lado obscuro e escuro, que talvez nem ele mesmo tivesse se dado conta. O rei da Babilônia, sabendo que Ezequias havia estado muito doente, enviou-lhe uma carta e um presente. Ezequias recebeu bem os mensageiros e lhes mostrou toda a sua riqueza, isto é, a sua prata e o seu ouro, as suas especiarias, os seus perfumes e todas as suas armas. Diz o texto sagrado que não houve nada nos seus depósitos ou em qualquer outro lugar que Ezequias não mostrasse. (II Reis 20:12-14) O que teria motivado o rei Ezequias a abrir os seus tesouros, mostrando as armas de defesa do país e a sua intimidade aos mensageiros babilônicos?! Teria sido ingenuidade ou um desejo íntimo de ostentação? O fato é que ele se descuidou, não foi vigilante, e pagou um preço alto por isso! Logo em seguida, apareceu o profeta Isaías perguntando quem eram aqueles homens e o que haviam visto. Ao receber a resposta de que haviam visto tudo o que havia nos depósitos, veio uma palavra dura para Ezequias: -"O Senhor diz que vai chegar o tempo em que tudo aquilo que está no seu palácio, isto é, tudo o que os seus antepassados ajuntaram até hoje, será levado para a Babilônia. Não ficará nada. Alguns dos seus próprios filhos serão levados como prisioneiros e feitos eunucos para trabalhar no palácio do rei da Babilônia. O rei Ezequias entendeu que isso queria dizer que durante a vida dele haveria paz e segurança. Por isso, disse: - A mensagem do Senhor que você me deu é boa". (II Reis 20:14-19) O rei não estava preocupado com o que aconteceria com os seus próprios descendentes e com o seu povo, se houvesse paz e segurança enquanto ele estivesse vivo. Essa foi uma forma egoísta e inconsequente de pensar! O clamor que ele fez a Deus, quando recebeu a sentença de morte, não se repetia agora! No Salmo 139:23-24, o rei Davi, que a certa altura de sua vida também não vigiou, pede para que Deus o examine profundamente. Ele sabe que o autoexame, apesar de necessário, é falho, podendo ser complacente ou exigente demais. Mas o exame que o Senhor faz em nós é imparcial e perfeito. Embora desejemos ser aprovados pelo Senhor, podemos ser reprovados. Existem áreas dentro de nós que precisam ser iluminadas com a luz de Jesus, para que toda escuridão que possa existir venha à tona e, quebrantados, arrependidos e guiados pelo Espírito Santo, possamos andar no caminho da luz. O exame que Deus faz revela quem somos de fato! Não basta colocar os olhos em Deus apenas em momentos de dificuldades extremas, como fez Ezequias. Os nossos olhos devem permanecer continuamente voltados para Ele, vigilantes sempre. Toda distração, todo cansaço com determinada situação, pode-nos levar à derrota. Isso aconteceu no deserto com Moisés e Arão. Deus havia dado as orientações sobre como tudo deveria ser feito para que houvesse água para o povo. Entretanto, Moisés foi duro nas palavras, chamando o povo de rebelde e falando com o povo como se fossem eles; no caso, Moisés e Arão, que fariam sair água da rocha. Levantando a mão, Moisés bateu na rocha duas vezes com o bastão, e saiu muita água. Logo veio uma sentença dura para os dois líderes: "Vocês não tiveram fé suficiente para fazer com que o povo de Israel reconhecesse o meu santo poder e, por isso, vocês não vão levá-los para a terra que prometi dar a eles". Deus disse para que Moisés e Arão falassem à rocha, e não para que batessem nela. (Números 20:1-13) Essa é uma lição para todos nós - "É do jeito de Deus". Não é como achamos que deve ser. Estejamos sempre vigilantes para não pagarmos um preço alto por um momento de insensatez!