sexta 13 de dezembro de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 13/12/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Economia

País fecha quase 158 mil vagas e tem pior resultado para julho desde 1992

22 agosto 2015 - 17h20

Em julho, foram fechados 157.905 postos de trabalho com carteira assinada no País. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, o número representa queda de 0,39% no total de trabalhadores formais em comparação com o resultado do mês anterior. Os números de julho representam a menor geração de empregos para o mês desde 1992, quando se iniciou a série histórica. O total resulta da diferença entre admissões (1.397.393) e demissões de trabalhadores (1.555.298). Segundo o ministério, no acumulado do ano, houve perda de 494.386 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o recuo foi de 778.731 postos de trabalho, na série ajustada. No mês, entre os setores de atividade econômica, apenas a agricultura teve desempenho positivo, com geração de 24.465 postos de trabalho. O número foi alcançado, de acordo com o ministério, por motivos sazonais. Segundo o Caged, o resultado é muito próximo da média de 2003 a 2014 para o mês de julho (geração de 24.848 postos de trabalho). O setor que mais registrou perdas de emprego foi a indústria de transformação, com fechamento de 64.312 vagas com carteira assinada. Também houve queda no número de empregados com carteira assinada nos setores de serviços (58.010), do comércio (34.545) e da construção civil (21.996). Todas as regiões registram queda no total de empregos formais. O Sudeste registrou o maior número de fechamento de postos de trabalho, 79.944. Na sequência, o Sul (44.943), o Nordeste (25.164), o Centro-Oeste (5.830) e o Norte (2.024). De acordo com as informações do Caged, das 27 unidades da Federação, em três, houve aumento no nível de emprego no mês de julho: Pará (2.634), Maranhão (2.121) e Mato Grosso (707). O maior número de demissões ocorreu em São Paulo (38.109 postos), no Rio de Janeiro (19.457) e no Rio Grande do Sul (17.818 postos).

Deixe seu Comentário

Leia Também