

Como a dança entrou na sua vida? Glauber Candido - Quando pequeno, estudei no Tatuapé na escola “Lar Sírio Pró-Infância” e lá, fazia uma dança folclórica árabe que se chama Dabke. No colegial e faculdade, fiquei afastado da dança por conta justamente dos estudos. Em 2014 ao conhecer o bailarino Ariel Corrêa, hoje meu atual noivo, que leva a dança como profissão, voltei a esse mundo por hobby aprendendo modalidades diferentes da qual eu fazia.
Teve apoio em casa, uma vez que o mundo da dança ainda é discriminado? Glauber - Meus pais sempre iam me prestigiar em peças de teatro e apresentações de fim de ano na escola quando eu era mais novo. Como é de costume e criação o homem ser mais sério e a mulher mais sensível, minha mãe sempre se emocionava. Acredito que o preconceito e a discriminação existem de diversas formas em diversas áreas e vertentes e não só na dança. Hoje, ganhei o respeito de muita gente que dizia que a dança não dava futuro.

Qual o seu estilo de dança preferido? Glauber - Me encanto pela cultura árabe e suas danças folclóricas. Me identifico muito com a dança contemporânea, mas, é no ballet clássico que eu me sinto mais presente dentro da sala de aula. Me traz tranquilidade e desejo de viver, me ajuda fisicamente e mentalmente. Além de me proporcionar uma ótima postura, aprendi a respeitar mais o próximo, e, me sinto feliz a cada movimento que faço. Me esforço a cada aula para evoluir a técnica.
Você foi convidado para ser um dos designers deste projeto “Colorindo a Vida”? Glauber - Sim, fui um dos ilustradores do livro. Ainda não está à venda, porém com propostas de ser um livro de colorir educativo entregue gratuitamente em escolas públicas para ajudar crianças e adolescentes que passam pela dificuldade de preconceitos e aceitação além de incluir na própria educação o tabu “todos somos iguais “.
Você foi o único designer do Alto Tietê convidado?
Glauber - Sim. Há muitos outros ilustradores participantes e alguns até mesmo de outros Estados. Ao todo somos 21. Tive o apoio de alguns amigos neste projeto.
Porque O Boticário e a almapBBDO receberam o prêmio “Amigo da Diversidade?
Glauber - Por conta do comercial de Dia dos Namorados, a empresa mostrava em sua propaganda que a forma de amar era ilimitada e sem preconceitos, que todos somos livres para presentear e amar quem quisermos independente de qualquer etnia, identidade de gênero, orientação sexual ou crença religiosa. A proposta da campanha “Casais”, que estreou em TV aberta no dia 24 de maio, é abordar, com respeito e sensibilidade, a ressonância atual sobre as mais diferentes formas de amor - independente de idade, raça, gênero ou orientação sexual - representadas pelo prazer em presentear a pessoa amada no Dia dos Namorados. O Boticário reitera, ainda, que valoriza a tolerância e respeito a diversidade de escolhas e pontos de vista” e a OAB identificou isso como uma empresa que merecia receber o prêmio, selo “Empresa Amiga da Diversidade” por mostrar nacionalmente na TV e em suas lojas que todos realmente somos iguais quando se trata do amor que sentimos por alguém.

Hoje Emerson Maria Taboada de Faria, Naldeli Fontes, Luís Paulo Oliveira de Paula, Lílian Kaioko Lelis, Sara Pacheco Puerta Namba, Daniel Vinicius Manoel, José Marques, Marcelo Mistroni, Paula Pilar Rodrigues, Manoel Cavalcante, André Alemi, Flavius Salomon, Paulinha Motta, Paula Doy Storani e Lara Ayumi Ramos Okimura.
Amanhã Marisa Gyotoku, Crisluci Lunardi, Pedro Campos Fernandes, Jorge Tokuzumi, Mamede Zacarias Rodrigues, Giovanna Marin Benedetti, Marcio Augusto Prates, Gracieli Cunha Talarico, Amanda Godinho, Vilma Rocha,Maderlei Honda, Natacha Abreu de Morais, Gisele Araújo, Francine Gomes, Elson Bacini, Priscila da Silva, Viviane Veloso Ramos e Amanda M. Tanoue de Oliveira.