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Nacional

Lobista é preso na 13ª fase da Operação Lava Jato

22 maio 2015 - 08h00

O lobista Milton Pascowitch, apontado como operador de propinas da empreiteira Engevix na Diretoria de Serviços da Petrobras, foi preso preventivamente na manhã de ontem, em nova fase da Operação Lava Jato O irmão de Milton, José Adolfo Pascowitch, foi levado coercitivamente para depor na Polícia Federal (PF). Foram feitas busca e apreensão na casa dos irmãos e também na casa de Henry Hoyer de Carvalho. Hoyer é apontado como operador do PP. A PF deflagrou na manhã de ontem a 13ª fase da Operação Lava Jato que tem como alvo fatos relacionados a dois operadores financeiros que atuavam junto a contratos firmados por empreiteiras com a Petrobras. Foram cumpridos oito mandados judiciais, quatro de busca e apreensão, um deles no município de Itanhandu/MG e os demais no Rio de Janeiro (1) e São Paulo (2). Dez lobistas são apontados como operadores de propinas no esquema de corrupção instalado na Petrobras e desbaratado pela Operação Lava Jato. Os nomes foram indicados pelo ex-gerente executivo Pedro Barusco, que foi braço direito do ex-diretor de Serviços da empresa Renato Duque, em sua delação premiada. Barusco admitiu ter atuado com Milton Pascowitch. Ele o apontou como operador financeiro da empresa Engevix e do Estaleiro Rio Grande, efetuando transferências de offshore para contas do ex-gerente. Pascowitch se identificou como representante da Engevix, e entrou 60 vezes na Petrobras. Os dez lobistas visitaram a estatal petrolífera pelo menos 1.800 vezes entre 2000 e 2014.