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Nacional

Vaccari e três políticos presos na Lava Jato serão transferidos hoje pela PF

26 maio 2015 - 08h00

Os três primeiros políticos presos pela Operação Lava Jato - André Vargas (ex-PT, hoje sem partido), Pedro Corrêa (ex-PP) e Luiz Argôlo (ex-PP, hoje afastado do SDD), - e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto serão transferidos hoje da Custódia da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). O pedido, feito pela PF, foi aceito pelo juiz federal Sérgio Moro - que conduz os processos da Lava Jato - no último domingo. Outros cinco acusados de corrupção na Petrobras presos pela Lava Jato estão no complexo penitenciário de Pinhas, na Região Metropolitana de Curitiba. No novo endereço, no Complexo Médico-Penal, os políticos e o acusado de ser operador de propina do PT poderão assistir TV e ouvir rádio. Eles também terão direito a banho de sol todos os dias por uma hora. Nas celas do presídio não há chuveiro individual, ou seja, o banho é coletivo. E o vaso sanitário é o chamado “boi”, um buraco no chão - o preso tem de ficar de cócoras, sentado sobre os calcanhares. As celas do presídio são "no mínimo 80% maiores" que as mais amplas celas da Superintendência da PF na capital paranaense. As visitas podem ser realizadas às sextas-feiras, "no período vespertino, no pátio do complexo". O pátio onde os prisioneiros da Lava Jato poderão receber seus familiares "é local amplo, aberto, com mesas e bancos", registra relatório da PF em que argumentou a necessidade de transferência. Pelas regras da nova casa dos réus da investigação sobre esquema de corrupção e propinas na Petrobras, a visita dos advogados pode ocorrer a qualquer dia da semana.