As buscas aos assassinos do guarda metropolitano de São Paulo, José Soares de Albuquerque, de 60 anos, morto durante assalto no início deste mês, no Jardim Adriane, em Itaquaquecetuba, completaram treze dias nesta segunda-feira, 15. O Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Mogi das Cruzes identificou o responsável por atirar contra a cabeça do agente municipal. A Justiça expediu mandado de prisão temporária.
De acordo com o delegado Rubens José Ângelo, responsável pela investigação, o primeiro suspeito identificado tem um histórico criminal. Quando adolescente, foi apreendido três vezes por participar de roubos a carga, o mesmo crime pelo qual o GCM da Capital foi assassinado, quando fazia a escolta de um caminhão. Ao atingir a maioridade, voltou a ser preso por roubo.
"Pelas provas coletadas, pudemos observar que os bandidos tinham a intenção de roubar a carga de eletrodomésticos, mas descobriram que a vítima era um guarda metropolitano e o mataram. Fugiram levando a pistola calibre 380 dele (GCM)".
O paradeiro tanto do suspeito identificado como do comparsa ainda é incerto. Até a publicação deste texto, a polícia ainda analisava denúncias para capturar os criminosos.
Caçada
Uma força-tarefa para localizar os suspeitos foi montada desde o assassinato de Albuquerque. No dia do crime, guardas da Capital vieram à região, para auxiliar nas buscas. Os dias se passaram e as forças de segurança de Itaquá (GCM e PM) fizeram inúmeras buscas, tendo, inclusive, uma delas resultando na localização de uma 'casa bomba' - imóvel usado por criminosos para guardar drogas. Na ocasião desta ação, os guardas flagraram um suspeito fugindo pela janela e escapando pelo matagal.