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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Polícia

De cada dez roubos em Suzano, em oito bandidos levam celular da vítima

80% dos casos registrados há a subtração do aparelho eletrônico

15 julho 2017 - 15h20Por Lucas Lima - de Suzano

A cada 10 roubos registrados na Delegacia Central de Suzano, oito envolvem roubos de celular. A informação foi concedida pelo delegado titular Edson Gianuzzi. “80% dos Boletins de Ocorrências (B.O.s) há a subtração do aparelho eletrônico. Isso porque é um produto fácil de carregar e está sempre nas mãos das pessoas”, explicou. De acordo com ele, a polícia realiza ações para inibir este tipo de crime.

Segundo Gianuzzi, o índice desse delito aumenta de acordo com a atitude da população. “Hoje em dia, essa questão é muito pessoal. A agilidade da informação atende, onde as ppessoas acabam postando mensagem ou falando no celular caminhando. Isso contribui para que o ladrão fique atento e tenha facilidade de efetuar o crime”, explicou.

O DS foi até a Rua General Francisco Glicério e em apenas cinco minutos foram observados mais de 20 pessoas mexendo no celular andando pela rua. Uma delas é a estudante Thainá Rossi, que anda todos os dias da estação até em casa vendo as redes sociais pelo aparelho eletrônico. Ela afirmou que não tem medo de ser surpreendida por ladrões. “Chego da faculdade e subo a Glicério com o aparelho na mão conversando com amigos e família. Nunca fui roubada e irei continuar mexendo no celular na rua”, enfatizou.

O personal trainer Thiago Miorim estava mandando áudio no WhatsApp e disse que também não tem receio de criminosos levarem o celular, mas que toma mais cuidado com o trânsito. “De ladrão não tenho medo. Presto mais atenção no trânsito porque às vezes posso ficar olhando o celular e atravessar a rua sem observar se tem veículos trafegando”.

Já a atendente Gislene da Silva Duarte comentou que em momentos específicos mexe no aparelho telefônico na rua. “Trabalho no comércio e mexo apenas quando vou almoçar, mas dentro do restaurante. Na rua é bem raro, mas tem vezes que dou uma olhada rápida, mesmo sabendo que estou correndo perigo de ser roubada”, explicou.   

Segundo a desempregada Clécia Dias, ficar sem usar celular virou quase impossível. “Ando para lá e para cá com o aparelho na mão. Muitas vezes preciso falar com minha mãe e acabou mexendo na calçada. Já fiquei sabendo de muitos roubos, mas tendo tomar o máximo de cuidado”, completou.

 

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