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Região

Centros de Detenção Provisória de Suzano e Mogi têm 50 celulares apreendidos

Balanço aponta que todos os sete microcelulares apreendidos no ano passado estavam na unidade suzanense

15 outubro 2017 - 15h12Por Pâmela Queiróz - ESPECIAL PARA O DS
Até o final de agosto foram apreendidos 50 microcelulares nos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Suzano e Mogi das Cruzes. A quantidade representa crescimento de 614,29% em relação ao ano passado, quando foram localizados sete aparelhos, entre presos e visitantes. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SAP).
 
O balanço aponta que todos os sete microcelulares apreendidos no ano passado estavam na unidade suzanense. Neste ano, de 50 aparelhos, 18 estavam em Mogi e 32 em Suzano.
 
Segundo a SAP, enquanto o número de apreensões de microcelulares subiu, o de celulares e drogas caiu. Para se ter uma ideia, em 2016, foram apreendidos com detentos e visitantes 36 porções de entorpecentes em Mogi e 54 em Suzano, um total de 90 porções. Neste ano, o número caiu para 17 porções, em cada unidade prisional, ou seja, diminuição de 62,22%.
 
Em 2016, os agentes da SAP encontraram 36 porções de drogas no CDP mogiano. Neste ano, a quantia caiu para 17, mesmo volume encontrado em Suzano. Em contrapartida, na unidade suzanense foram encontradas 45 doses no último ano.
 
Já a quantidade de celulares encontrados entre os presos, dentro e fora das celas, nas áreas externas ou com visitantes que tentavam entrar na unidade prisional com os aparelhos caiu de 87, em 2016, para 15 neste ano, isso nos dois Centros de Detenção, sendo que todos os celulares apreendidos até agosto deste ano foram encontrados em Suzano, ou seja, não houve registros em Mogi.
 
Para se ter uma ideia, em 2016, a SAP apreendeu 13 aparelhos no CDP mogiano e nenhum neste ano. Já em Suzano foram 74, no ano passado, e 15 até agosto passado. Do total encontrado em ambos os anos na unidade suzanense, a maior parte estavam dentro ou fora das celas e na área externa. 
 
Segurança
 
A SAP frisa que todas as unidades prisionais do Estado de São Paulo estão equipadas com aparelhos de Raio-X de menor e maior porte, além de detectores de metal de alta sensibilidade que ajudam a coibir a entrada de equipamentos e drogas, atreladas a vigilância constante dos agentes de segurança, treinados para evitar a entrada de materiais ilícitos nos presídios. 
 
"Observamos ainda que são realizados revistas periódicas nas dependências das unidades. Todos os presos que são surpreendidos com drogas ou celulares respondem criminalmente, além de sofrer sanções disciplinares, perdem os benefícios conquistados durante o cumprimento da pena", explica em nota. 
Entre as medidas adotadas durante as apreensões estão à instauração de procedimento disciplinar apuratório preliminar e disciplinar, quando se conhece o portador.

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