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Região

Em dez anos, nove acidentes aéreos

Casos aconteceram em Mogi e em Biritiba Mirim, nos anos de 2018 e 2020, conforme levantamento obtido pelo DS na semana passada

15 janeiro 2023 - 18h00Por Daniel Marques - de Suzano

Um levantamento do Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer) registrou nove acidentes aéreos no Alto Tietê entre 2012 e 2022. Houve mortes em apenas dois dos casos, conforme aponta o balanço.

Os dados são importantes para mostrar o quão segura é a aviação. E mesmo que os números sejam regionalizados, a maioria absoluta dos casos em que houve uma falha seguida de acidente foi bem administrada pela tripulação das aeronaves. Em quase todos os casos, os problemas não foram suficientes para provocar mortes.

Recentemente, um helicóptero caiu no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro. Cinco pessoas ficaram feridas, e o acidente foi bastante abordado pela mídia. As manchetes dos portais de notícias trouxeram apenas a queda, sem mencionar no título da notícia que ninguém havia morrido – causando medo em quem pode precisar viajar de avião ou helicóptero um dia.

Dos nove casos registrados na região nos últimos 10 anos, apenas dois deles foi fatal: O primeiro ocorreu em 2018, na região de Quatinga, em Mogi das Cruzes. 

Na ocasião, um helicóptero partiu do Heliporto Juquehy Baleia, em São Sebastião, no litoral paulista, e tinha como destino a cidade de Osasco, na Grande São Paulo. Cinco pessoas estavam na aeronave e todas morreram.

No segundo, ocorrido em 2020, um ultraleve caiu em Biritiba Mirim, próximo ao Aeroclube da cidade. Neste, o piloto da aeronave chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Os demais casos foram menos graves. No total, foram seis ocorrências em Biritiba Mirim (uma delas fatal), uma em Itaquaquecetuba, uma em Mogi e uma em Santa Isabel.

Em Biritiba, foram dois acidentes em 2019 (perda de controle e pouso brusco) sem vítimas fatais. Em 2020, além do caso do ultraleve, houve um caso de saída de pista de um pequeno avião. Já em 2021, o motivo do acidente foi um corte involuntário no motor e, em 2022, houve pouso brusco, seguido de perda de controle no solo e excursão de pista. Todas as ocorrências tiveram o envolvimento de aeronaves de pequeno porte.

O acidente em Itaquá foi um pouso forçado de um helicóptero ocorrido em 2012. Três passageiros estavam na aeronave e sobreviveram. Já em Santa Isabel, um bimotor fez um pouso forçado na Rodovia Prefeito Joaquim Simão. Ninguém se feriu. 

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