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Crise financeira

Hospital Municipal de Poá pode fechar as portas; Gian vai oferecer unidade ao Estado

Secretário de Governo, Augusto de Jesus, disse que o município não tem condições de arcar com custo de R$ 4,5 milhões ao mês

03 julho 2017 - 14h47Por De Poá

O secretário de Governo de Poá, Augusto de Jesus, anunciou hoje (3 de julho), após audiência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Câmara, que a cidade não tem mais condições de arcar com custo de R$ 4,5 milhões por mês para manter o Hospital Municipal Guido Guida. Desta forma, o prefeito Gian Lopes deve oferecer ao Estado toda a administração da unidade. Se o Estado não aceitar, a outra opção será uma entidade privada ou até mesmo o fechamento definitivo da unidade. “É uma situação preocupante por conta das perdas financeiras”, disse Augusto, afirmando que a cidade não terá como bancar o custo para manter a unidade.

Poá vive um drama desde o mês passado por conta de cortes do Imposto Sobre Serviços (ISS). O prefeito esteve em Brasília na Confederação Nacional dos Municípios (CNM), junto com caravana de Poá de 150 pessoas, para protestar contra a nova lei do ISS que vai retirar R$ 500 milhões de recursos da cidade em quatro anos.

De acordo com as novas regras, o pagamento do ISS passará a ser feito nos municípios em que os serviços das empresas são prestados, e não mais nos municípios que as sediam.  Com esta alteração, a cidade de Poá deixará de arrecadar cerca de R$ 150 milhões por ano. A caravana de Poá seguiu, inclusive, pelo Congresso Nacional.


De acordo com Gian, Poá foi muito prejudicada, porque os impostos de todas as transações do Banco Itaú feitas no País, como compras em cartão de crédito, débito e consórcios deixam de ser recolhidos na cidade.

A nova lei do ISS altera a forma de recolhimento do tributo: hoje, ele é feito pela cidade onde a empresa tem sede, mas passará a ser cobrado no local de prestação do serviço, assim a receita terá de ser distribuída entre outras cidades no País. Em Poá, o Itaú representa 40% de toda a receita corrente. A cidade é sede das operações de cartões e de leasing do banco.

 

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