No Alto Tietê, por dia, pelo menos 32 motoristas estouram o limite de pontuação (20 pontos) da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou cometem infração auto-suspensiva e deixam de dirigir. O dado, divulgado pelo Detran-SP, é referente às 11.591 carteiras de habilitação que ficaram nessa situação em 2018. Mogi das Cruzes, onde as carteiras de motorista de Salesópolis também são vinculadas, é o município que mais registra o problema, com 3.807 casos.
De acordo com o Detran-SP, o condutor tem a CNH suspensa por dois motivos: quando soma ou excede 20 pontos dentro de 12 meses ou comete uma única infração gravíssima cuja penalidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é a suspensão, como nos casos de embriaguez ao volante, excesso de velocidade acima de 50% do limite máximo, pilotar moto sem capacete, praticar racha, entre outras situações.
Atualmente, o tempo mínimo de suspensão de dirigir é de seis meses. A lei mudou em novembro de 2017. Antes, o mínimo era de um mês, dependendo das infrações e do histórico do condutor.
SUZANO
Depois de Mogi, na segunda colocação do ranking vem Suzano, com 2.112 CNHs que estouraram o limite de pontuação. Na cidade, em média, por dia, seis carteiras de motorista ficam nessa situação.
REGIÃO
A terceira posição fica com Itaquaquecetuba. O município registrou, em 2018, 1.879 CNHs que atingiram a pontuação limite. Na sequência vem Ferraz de Vasconcelos, com 1.136; Poá com 1.092; Arujá (767); Santa Isabel (381); Guararema (253); e Biritiba Mirim (164).
CUMPRIMENTO
O motorista que estourar a pontuação limite da CNH deverá comparecer à unidade do Detran-SP para entregar a habilitação e começar a cumprir o prazo de suspensão do direito de dirigir. Após cumprir a suspensão, o condutor terá a CNH de volta e poderá dirigir ao apresentar o certificado de conclusão do curso de reciclagem.