sexta 26 de julho de 2024Logo Rede DS Comunicação

Assine o Jornal impresso + Digital por menos de R$ 34,90 por mês, no plano anual.

Ler JornalAssine
Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
Envie seu vídeo(11) 4745-6900
Região

Presidente da APM de Mogi vê déficit de maternidades

Presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Alex Sander José Miguel, foi entrevistado no programa 'DS Entrevista'

02 junho 2019 - 09h30Por Daniel Marques - da Região
O presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), Alex Sander José Miguel, acredita que existe déficit de maternidades no Alto Tietê.
 
O médico elogiou o sistema de saúde de Mogi das Cruzes, e destacou os esforços de Suzano para organizar a saúde no município. No entanto, ele diz que o número de maternidades no Alto Tietê é pequeno para atender a demanda, citando ambas as cidades.
 
"Temos em Mogi a Santa Casa, que faz a parte do Sistema Único de Saúde (SUS), e a única privada é a do Mogi Mater. Em Suzano tem a Santa Casa e o novo hospital privado. Mas ainda faltam leitos obstétricos e leitos de UTI Neonatal", disse.
"O investimento em saúde tem que ser feito de médio a longo prazo, e que tem que ter continuidade. Não é só área física", disse.
 
A associação conta com cerca de 34 mil médicos no Brasil, sendo 500 deles, só na cidade de Mogi. O número é o maior da região do Alto Tietê. O projeto com os médicos conta com assessoria de imprensa e possui uma revista bimensal chamada "Plantão". "Nosso grande objetivo é atrair o profissional, e temos apoio da APM de São Paulo", disse.
 
Reprodução Humana
 
Alex se especializou em reprodução humana e desde 2005 trabalha na área. Ele explica que o ideal é que mulheres tenham filhos com, no máximo, 35 anos. "A mulher está demorando mais tempo para querer ser mãe. Mulher tem o chamado 'relógio biológico'. Após 37 anos ela reduz quantidade e qualidade dos óvulos, então é bom não atrasar tanto. O ideal é ela começar e terminar (de ter filhos) até os 35", sugere.
 
Mais Médicos
 
O presidente da APM é a favor do programa "Mais Médicos", do governo federal. Porém, ele defende os critérios usados atualmente no programa. "8 mil médicos cubanos estavam no Brasil sem revalidar o diploma, isso é muito sério. Ele está trabalhando com a população. O programa é importante para descentralizar o serviço médico", conta. Alex ainda diz que a APM está ajudando no preparo dos profissionais para o programa.

Deixe seu Comentário

Leia Também