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Manifestação

Professores da rede municipal fazem protesto contra mudanças na educação em Ferraz

Servidores municipais começaram a se reunir, a partir das 9 horas, em frente à sede do Poder Legislativo ferrazense. Grupo formado por professores reivindicava melhorias ao setor

18 outubro 2017 - 13h43Por Marcus Pontes - de Ferraz

Ao menos, 150 professores da rede municipal de Ferraz de Vasconcelos protestaram nesta quarta-feira (18) em frente à Câmara. Eles reivindicam melhorias e contestam alterações realizadas pela Secretaria de Educação. Entre as principais queixas estão à redução de aulas; a mudança da carga horária dos servidores; a reposição salarial; pedem transparência da Prefeitura; e a valorização ao profissional no município.

Os servidores municipais começaram a se reunir, a partir das 9 horas, em frente à sede do Poder Legislativo ferrazense. O grupo formado por professores reivindicava melhorias ao setor e contestava a Câmara sobre a audiência pública da Educação, que seria realizada no dia 3 deste mês, porém não ocorreu.

Com palavras de ordem, os educadores conseguiram se reunir com os parlamentares, que, por sua vez, solicitaram a presença da secretária de Educação, Valéria Eloy da Silva Kovac. O encontro entre os representantes do movimento, legisladores e a gestora da pasta durou pouco mais de 30 minutos. 

Os parlamentares decidiram que a reunião seria aberta e realizada no plenário. O DS acompanhou o início do debate e aguarda resposta da Prefeitura sobre qual definição será tomada neste caso.

Segundo um dos organizadores do movimento, Manoel Francisco Neto, o principal objetivo é de que as reivindicações sejam atendidas, já que a mudança programada pela pasta de Educação vai afetar e prejudicar ao ensino pedagógico das crianças. “As mudanças não vão só afetar aos professores, mas sim aos alunos, que são os principais prejudicados neste assunto. Queremos que as reivindicações sejam atendidas e que haja melhorias e a valorização ao profissional”.

Neto disse falou que a redução de quatro para duas aulas vai afetar as disciplinas de Artes, História, Geografia e Educação Física. Ele reforçou a necessidade de concurso público. “Essa redução não pode ocorrer, altera totalmente ao ensino do aluno. Precisamos também é que um concurso de verdade seja feito, podendo haver mais transparência”, frisou.

Ameaças

Em pouco mais de 20 minutos no local, a reportagem do DS ouviu queixas de professores sobre casos de supostas ameaças contra professores. Segundo eles, a pasta impede que servidores registrem Boletins de Ocorrência (B.Os.) de assédio moral.

Outro educador ouvido pela reportagem, que pediu para não se identificar por medo de represália, disse que antes de ir ao protesto todas as diretorias da rede municipal receberam um e-mail perguntando o nome dos servidores que estavam envolvidos no movimento.

Além dos servidores municipais da educação, o protesto é acompanhado pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Ferraz de Vasconcelos e Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). 

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