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Jornal Diário de Suzano - 03/05/2024
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Deputados do Alto Tietê

Rodrigo Gambale vota pela prisão de Chiquinho Brazão e Marcio Alvino pela soltura

Chiquinho Brazão foi preso por ser suspeito de mandar matar Marielle Franco. Foram 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções

10 abril 2024 - 19h51Por Fernando Barreto - da Redação com Agência Brasil

Os dois deputados federais do Alto Tietê divergiram sobre a manutenção da prisão de Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar a vereadora do Rio, Marielle Franco, em 2018. 

O deputado Rodrigo Gambale (Podemos) votou para manter preso o deputado, enquanto Marcio Alvino (PL) votou pela soltura. O PL, partido de Valdemar Costa Neto e Bolsonaro, fechou questão para soltar Chiquinho Brazão, ou seja, orientou seus parlamentares a como votar (nem todos seguiram a determinação).

Nesta quarta-feira a CCJ da Câmara formou maioria para manter preso o deputado. A votação então seguiu para o plenário, onde os dois parlamentares da região divergiram no voto.

No total foram 277 votos a favor, 129 contra e 28 abstenções.

Votação

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (10) o parecer que determina a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Em votação no plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor e 129 votaram contra, além de 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara. 

O deputado é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro. Brazão foi preso por obstrução de Justiça no dia 24 de março, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. 

A decisão foi confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF, que também determinou a prisão do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro Domingos Brazão e do delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa. Os três são investigados por envolvimento no homicídio de Marielle e Anderson.

De acordo com a Constituição Federal, quando um parlamentar federal é preso, o fato deve ser comunicado à respectiva Casa Legislativa para que se manifeste sobre a manutenção da ordem ou sua revogação. Atualmente, o deputado está detido no presídio federal de Campo Grande (MS).