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Região

Sindicatos esperam data-base para discutir reajuste de salário

Entre os cinco sindicatos ouvidos, 'papeleiros' já se movimentam para discutir reajuste em outubro

03 agosto 2019 - 23h52Por Fernando Barreto - da Região
Os sindicatos dos papeleiros, metalúrgicos, servidores e professores esperam por suas datas-base para discutir aumento de salário. Entre os cinco sindicatos ouvidos pelo DS, o mais próximo do início dos diálogos com as empresas são os 'papeleiros'.
 
A data-base é a data onde o sindicato de uma classe se reúne para discutir sobre a manutenção dos direitos da categoria. É feito uma pauta em relação ao que vão cobrar das empresas, como aumento de salários e benefícios.
 
O Sindicato dos Papeleiros tem sua data-base registrada para início de outubro. Segundo o secretário geral do sindicato, Miguel Aparecido do Espírito Santo, na última quarta-feira (31), a mesa diretora se reuniu para criar a pauta sobre suas reivindicações.
 
Miguel Aparecido disse que no ano passado conseguiram 4% de aumento de salário, mas há inúmeros pontos além do reajuste salarial.
 
"Fechamos nossa pauta ontem (31), e nosso objetivo é pelo menos manter o que está. No ano passado conseguimos um aumento de 4% para a categoria, e neste ano queremos um aumento de 3%. Mas o principal será manter os direitos já conquistados", comentou Miguel Aparecido.
 
O Sindicato dos Metalúrgicos tem sua data-base para novembro, e pretendem, conforme disse o presidente Pedro Benites, iniciar as reuniões no próximo mês. Pedro Benites disse que as negociações já estão iniciando, mas pretendem formalizar uma pauta apenas no próximo mês.
 
"Queremos formalizar nossas reivindicações apenas no próximo mês, mas começamos a dialogar e fazer propostas nesse mês de agosto", informou Pedro Benites. O Sindicato dos Servidores Municipais, bem como o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), informaram que a suas datas-base são apenas em março, sendo assim vão iniciar as tratativas com a categoria apenas em 2020.
 
Entretanto, a diretora executiva estadual da Apeoesp, Ana Lúcia Ferreira, informou que há três anos "a justiça determinou que a categoria (professores) deveria ter um aumento de 10.15%, o que não ocorre". "Era para recebermos um aumento, mas passou o Alckmin, está agora o Doria, e nenhum se mobiliza e duvido que ainda vão", disse Ana Lúcia.

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