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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

2º dia de greve fecha parcialmente UBS e escolas

17 maio 2017 - 08h00

O segundo dia de greve dos servidores público de Suzano fechou parcialmente Unidades Básicas de Saúde (UBS), creches e escolas. Ontem, pela manhã, o Sindicato dos Servidores Públicos, em conjunto com os trabalhadores, se reuniram em frente ao Paço Municipal para protestar e solicitar nova proposta da administração. Segundo o presidente do órgão sindical, Claudio Aparecido dos Santos, o Ted, também aderiram ao movimento funcionários de diversas secretarias, farmácias das UBSs e administração. A reportagem percorreu diversos bairros na manhã de ontem, no Jardim Monte Cristo, a UBS Caic estava com as portas abaixadas, mas em à frente unidade havia um aviso sobre o funcionamento parcial. Na Escola Caic, de manhã, as aulas seguiram normalmente, mas a tarde os atendimentos seriam parcial. O mesmo aconteceu na Escola Elisabeth L. Rodrigues, no Parque Maria Helena. A situação também era semelhante na UBS do Jardim Natal. No Jardim Alterópolis, que também tinha cartaz sobre o atendimento parcial para urgência e emergência, pacientes que tentavam atendimento e preferiram não se identificar, contaram à reportagem que só as recepcionistas estavam no local. "Pelo menos 50% dos servidores aderiram à parada. Como algumas pastas possuem mais trabalhadores que outras, não têm como dizer um balanço por secretaria. Na segunda, já tinham aderido ao movimento 1,5 mil servidores. Hoje (ontem), muitos deles estão nas ruas, conversando com seus pares", detalha. Ted diz ainda que talvez, o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) seja mal assessorado. "Ele vem da iniciativa privada, onde pode mandar em tudo. Mas na Prefeitura ele tem que fazer as coisas através da lei e pedimos reajuste de acordo com o IPCA dos últimos 12 meses, de março de 2016 a fevereiro deste ano, 10% de aumento real e neste ano, não em 2018 ou 2019", detalha. O sindicalista frisa ainda que conversou com alguns legisladores, para que a proposta de reajuste enviada à Câmara pela Prefeitura - 4,75% pagos em três vezes -, não seja votada enquanto a categoria debate a decisão. Ainda segundo ele, na gestão passada foi concedido o reajuste salarial de 8%, em 2013 e 2014, de 7,18%, em 2015, e de 10,40%, em 2016, sendo o último pago em duas vezes, no mesmo ano. Além disso, o Sindicato protocolou no Ministério do Trabalho um ofício, para que o movimento não seja considerado ilegal. "Nós também conseguimos na gestão passada (Paulo Tokuzumi-PSDB) a equiparação do salário dos motoristas, periculosidade de 30% para os GCMs e os vales-refeição e alimentação foram reajustados. O sindicato vai acatar a decisão dos trabalhadores e se o prefeito não tem dinheiro para reajustar, então ele deve demitir os 300 comissionados contratados por questões políticas". (P.Q.)