Três dias após um afogamento, que matou um jovem na Lagoa Azul, no Jardim Imperador, os banhistas voltaram ao local. A área que possui várias placas de "Proibido Nadar", não é aberta ao público, mas possui diversas passagens, o que facilita a entrada de usuários no local. Ontem, por volta das 12 horas a equipe do DS esteve no local. Dentro do lago, pelo menos seis banhistas se refrescavam. Às margens estavam mais três jovens e outras cinco pessoas conversavam sentadas embaixo de uma árvore. Vale destacar que não é permitida a entrada de pessoas não autorizadas no local. Conforme divulgado pelo DS no mês passado, a grade que cerca a área da Lagoa Azul possui quatro aberturas irregulares. Os buracos no gradeamento foram feitos, aparentemente, por vândalos. Para se ter uma ideia, em alguns locais, foram retirados, aproximadamente, dois metros de barras metálicas, em outros, a passagem é estreita, mas permite entrar no terreno. Na Avenida Senador Roberto Simonsen é possível identificar duas entradas. A primeira está próxima à placa de "Proibido Nadar", afixada na grade pela Defesa Civil de Suzano. Neste trecho foram retirados quase dois metros de ferro. Um pouco mais à frente, ao lado do painel elétrico da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), há outra passagem. Esta é menor, porém permite a entrada. Outras duas aberturas ainda podem ser verificadas na Rua José de Almeida. A primeira também possui cerca de 2 metros de comprimento. Além disso, 300 metros à frente, o alambrado foi vandalizado e uma trilha foi feita para acessar o local que é cortado por um córrego. Neste ponto também há placa indicativa de "Proibido Nadar". AFOGAMENTO No sábado, um adolescente, de 16 anos, morreu após se afogar na Lagoa. Segundo o Boletim de Ocorrência (B.O.), o jovem foi até à área acompanhado de um grupo de amigos com objetivo de se refrescar. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros. De acordo com informações de familiares, o adolescente não sabia nadar.