O Alto Tietê, que está entre as áreas em alerta e risco de epidemia de dengue, registrou 50 casos da doença desde janeiro deste ano.
Os números englobam as cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos. Todos os municípios contam com programas de prevenção e conscientização da dengue.
Suzano foi a cidade que registrou o maior número de casos da doença desde o início do ano: 20.
A Prefeitura explica as ações que estão sendo feitas para prevenção da dengue: orientação casa a casa, vistoria em locais estratégicos (ferros-velhos, depósitos, oficinas, borracharias etc) e bloqueios de criadouros de Aedes aegypti quando há suspeita de casos de dengue.
Além disso, aos sábados ocorre uma ação que visa acabar com “potenciais criadouros de larvas e insetos”. Para isso, os agentes da Prefeitura verificam coberturas e vedação de recipientes, além de fazer aplicação de areia em pratos de plantas. Também são dadas orientações sobre “armazenamento e descarte adequado de pneus, garrafas, entulho e lixo”.
Região
Itaquaquecetuba registrou 11 casos da doença desde o início do ano. Porém, o número teve queda significativa em relação ao mesmo período do ano passado, quando 47 casos foram registrados.
A Prefeitura ressalta que a diminuição no número de enfermos se dá por conta das ações de prevenção, que consistem no acompanhamento dos agentes comunitários e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Segundo a Administração Municipal, são feitos “bloqueios em regiões endêmicas e acompanhamento do índice larvário do vetor Aedes aegypti, além de ações educativas, controle de pontos estratégicos e fiscalização de possíveis focos”.
Em Ferraz de Vasconcelos foram dez casos de dengue até o momento. A Prefeitura da cidade explica que nas ações são realizados o trabalho de conscientização nas casas, além de orientação que busca alertar os moradores sobre os riscos do Aedes aegypti “especialmente nesta época do ano de calor e chuvas”.
Mogi das Cruzes registrou o menor número de caso dentre as cidades da região: apenas nove desde o início do ano. Segundo a Prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) tem o Programa Municipal de Vigilância e Controle de Arboviroses (dengue, Chikungunya, zika e febre amarela urbana). As ações desse programa, que são permanentes, consistem em vistorias, orientações e trabalhos para eliminação de focos.
As cidades de Arujá, Biritiba Mirim, Guararema, Poá, Salesópolis e Santa Isabel não divulgaram os dados da dengue em 2023.