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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Apeoesp pede reunião para discutir plano pedagógico

17 abril 2019 - 09h26Por de Suzano
A Apeoesp de Suzano está negociando uma reunião com a Diretoria Regional de Ensino para discutir o plano pedagógico da Escola Estadual Raul Brasil. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, muitas das reivindicações foram feitas pelos pais e professores da escola.
 
A diretora executiva da Apeoesp, Ana Lúcia Ferreira, afirma que a escola ainda não estabeleceu um plano de ensino consistente para retomada definitiva das aulas. "Nós queremos marcar esta reunião para discutir o novo plano pedagógico da Raul Brasil, já que até o momento nada sobre este assunto foi comentado", conta.
 
No mês passado, a Escola Raul Brasil foi alvo de um ataque que acabou resultando na morte de sete pessoas dentro da instituição, incluindo alunos e professores. Ana Lúcia afirma que os órgãos públicos estão focados apenas em represarias e possíveis medidas de segurança, mas acabam se esquecendo de discutir o plano pedagógico da escola.
"Estamos tentando agendar uma reunião com a Diretoria Regional de Ensino de Suzano para abordar
 
especificamente estas questões pedagógicas relacionadas com a Escola Raul Brasil. Entramos em contato com a diretoria, mas até o momento não conseguimos marcar a reunião por questões de agenda", explica.
 
Grande parte da pauta desta futura reunião é baseada nas reivindicações feitas pelos pais e funcionários da escola. "Eles entraram em contato conosco porque querem que a gente reivindique por um plano de ensino bem estruturado para estes alunos. Acredito que conseguiremos marcar a reunião ainda para semana que vem", afirma.
 
Em relação ao policiamento na escola, ainda no mês passado a diretora da Apeoesp de Suzano afirmou que não acredita que colocar policiais nas escolas poderá resolver o problema de segurança. Ela afirmou que isso tem que ser pensado com calma. "Eles foram eficientes, e evitaram que uma tragédia maior acontecesse. Mas escola não é lugar de polícia, ela tem que ser chamada quando só quando for preciso”.