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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Após queixas, viadutos de Suzano devem passar por manutenção

Em ambas as construções, viadutos Leon Feffer e Ryu Mizuno, os pedestres se queixam das condições das grades

11 julho 2017 - 12h23Por Marília Campos - De Suzano
A população suzanense, que depende do deslocamento sobre os viadutos da cidade, sofre com a falta de manutenção e segurança nas estruturas. Em ambas as construções, Viaduto Leon Feffer e Viaduto Ryu Mizuno, os pedestres se queixam das condições das grades de proteção, além de trepidações. Os motoristas também apontam eventuais ciclistas que cruzam as pistas colocando a vida em risco. Além disso, assaltos são recorrentes abaixo das passagens, uma vez que a iluminação é precária. A Prefeitura realiza levantamento das demandas e disse que os locais passarão por manutenção. 
 
No Viaduto Leon Feffer, que liga a área central à região norte do município, a travessia dos pedestres acontece em uma passarela equipada com gradil de ferro. Contudo, a estrutura apresenta trechos enferrujados. A construção ainda tem rachaduras e trepidações, o que passa sensação de insegurança a quem atravessa.
 
"Passo mais de carro do que a pé. Acho que falta manutenção na parte do pedestre, a sinalização para o motorista até que é boa", diz a líder de setor Sueli Moraes, que transitava pelo viaduto. A dona de casa Aline Sabrina Linhares Souza também costuma passar a pé na passarela. "Passo aqui e é complicado para o pedestre porque sempre tem trepidação conforme os carros passam. Tenho medo de encostar nas grades, não é seguro, parece que vai cair. Além de ser enferrujado, pode machucar", queixa-se.
 
Os ciclistas que cruzam a via, fora da passarela destinada, também enfrentam riscos. É o que diz o motorista William da Silva. "Falta sinalização de faixa de pedestre porque as pessoas atravessam de um lado para o outro mesmo". 
 
O técnico em informática Manoel Santos conta que a situação é ainda mais delicada no outro viaduto, Ryu Mizuno. "É muito precário, tem rachaduras, pichação e encosto da grade quebrado". O comerciante Fernando Santos Alves tem um estabelecimento na Avenida Brasil, que fica logo abaixo do viaduto, e diz que pessoas em situação de rua se instalam na estrutura. "Durante a noite é perigoso pela falta de iluminação, roubaram minha câmera de segurança. Na pista, em cima, já vi pelo menos duas batidas de carro neste ano". 
 
O motorista Carlos Teixeira também reclama da falta de segurança. "Assalto acontece direto, as pessoas tem medo em passar a pé porque é escuro. A situação para os motoristas é pior quando algum veículo quebra na subida, onde existe apenas uma faixa. Não tem como ultrapassar". 
 
 
De acordo com a secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos, a pasta realiza um levantamento das demandas de ambos os viadutos, para a recuperação da pavimentação, iluminação, trechos para pedestres e vãos. O objetivo é reforçar a segurança de quem passa pelo local.