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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Assembleia vai decidir na terça adesão à greve dos Correios

Mesmo com paralisação de agências no País, unidades de Suzano ainda não aderiram à greve

23 setembro 2017 - 12h25Por Marília Campos - De Suzano
As agências dos Correios em Suzano operam normalmente, apesar de a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) suspender parcialmente os serviços. O Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo, Grande São Paulo e zona postal de Sorocaba (Sintect-SP), que atende às unidades do Alto Tietê, segue em negociação com a direção dos Correios em Brasília e uma assembleia com a categoria está agendada para terça-feira (26), quando os trabalhadores decidirão pela possibilidade de adesão da greve.
 
De acordo com o diretor de imprensa do Sintect-SP, Douglas Mello, as agências na região de abrangência do sindicato atuam normalmente até a próxima terça-feira, quando a entidade deverá realizar uma assembleia com a categoria, às 19 horas, no CMTC Clube, na Zona Norte de São Paulo. As negociações com os Correios se iniciaram na quinta-feira. "Reivindicamos o reajuste da inflação, 10% de aumento em cima dos benefícios e R$ 300 de aumento linear", disse. A reportagem do DS esteve no Centro de Distribuição da cidade, localizado na Avenida Governador Mario Covas, a Marginal do Una, e constatou o funcionamento do serviço.
 
Em todo o país, a Findect lidera a paralisação parcial com redução dos funcionários de 21 estados e o Distrito Federal, desde a última quarta-feira. A suspensão dos serviços afeta principalmente o trabalho de distribuição. Pelo menos 31 sindicatos estão filiados à entidade federativa e apenas dois não discutiram a paralisação com a classe. A federação se contrapõe ao fechamento de agências, a demissão voluntária, a privatização, corte de investimentos, redução no número de funcionários, entre outros pontos. 
 
Apesar da situação, os Correios informaram que 91,65% do efetivo total está presente no trabalho, o que corresponde a 99,5 mil funcionários. "Nas localidades onde há paralisação, a empresa já colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população", explicou em nota. "A atitude desses sindicatos (paralisados) coloca em risco a qualidade dos serviços prestados aos clientes e à população brasileira e torna ainda mais grave a atual situação dos Correios. A paralisação, ainda que parcial, acarreta um potencial de perda de receitas e de pagamento de indenizações que onera os cofres da estatal", finalizou.