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Jornal Diário de Suzano - 26/07/2024
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Cidades

Com tumulto, Câmara aprova reajuste

18 maio 2017 - 08h01

Em meio a confrontos e tumultos, a Câmara aprovou ontem, os projetos de lei que reajustam o salário dos servidores do Executivo e do Legislativo. Durante a sessão, houve reivindicação dos profissionais da Prefeitura que não aceitam a proposta de 4,75% oferecida pelo prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR). Com cartazes e gritos de ordem, eles pediam que os vereadores suspendessem a votação. A Guarda Civil Municipal (GCM) estava no local. Antes da votação, dezenas de servidores, com senhas nas mãos, se concentraram em frente à Casa de Leis, tentando entrar. O único espaço aberto era controlado por seguranças. No momento em que o projeto de lei sobre o reajuste dos servidores da Prefeitura foi para votação, os manifestantes começaram a “socar” os vidros que dividem a galeria do plenário, gritando para que os vereadores suspendessem a ação. Diante desse cenário, agentes da GCM - alguns com escudo - precisaram se colocar à frente dos mesmos. Na confusão, alguns servidores saíram machucados, um deles teve a cabeça atingida e estava sangrando. O projeto de aumento dos profissionais da Prefeitura prevê reajuste de 4,75%, que será pago em duas vezes, sendo a primeira parcela retroativo a 1º de março e a segunda a partir do dia 1º de novembro. Anteriormente, o parcelamento seria em três vezes, mas o prefeito realizou a alteração por meio de uma emenda que foi votada em regime de urgência. A categoria também rejeitou a nova proposta. Os servidores querem aumento de 10% ou que os vereadores revoguem a lei (de maio de 2016) que aumentou o salário dos vereadores e do prefeito, em 25% e 18%, respectivamente. "Somos palhaços a serviço da Prefeitura. Eles (vereadores e prefeito) tiveram aumento de 25% e 18% e para nós querem dar esmola. É um absurdo", disse a auxiliar administrativa, Glorizete Silva. Sobre isso, os vereadores esclareceram, o que segundo eles, são "boatos de alguns membros do sindicato". "A Casa de Leis suzanense, seguiu a lei complementar nº 25, de 2 de julho de 1975, a Constituição Federal, que determina que 'as Câmaras Municipais fixarão o subsídio dos vereadores no final de cada Legislatura para vigorar na subsequente, observados os critérios e limites determinados na presente Lei Complementar'. Ou seja, o aumento do subsídio dos atuais vereadores foi aprovado na Legislatura passada, mais especificamente em maio de 2016", explicaram a Câmara em nota. Já o projeto que reajusta o salário dos servidores da Câmara, indica aumento salarial também de 4,75%, e será pago em uma única parcela. Além disso, a Casa de Leis aumentou os valores dos benefícios vale-refeição e alimentação para R$ 295 e da cesta básica para R$ 150.