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Jornal Diário de Suzano - 01/05/2024
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Cidades

Dez celulares são roubados ou furtados por dia em Suzano

Foram 185 roubos e 102 furtos. O primeiro tipo de ocorrência cresceu 68% em comparação ao oitavo mês do ano anterior

22 outubro 2017 - 18h20Por Marília Campos - De Suzano
O último balanço finalizado da Secretaria de Segurança Pública (SSP) apontou que 287 celulares foram levados em Suzano durante o mês de agosto, o que representa a perda média de 10 aparelhos por dia.
 
Quatro a cada 10 celulares comercializados são para clientes que perderam os equipamentos em roubos ou furtos. Diante da procura, as lojas têm investido também na venda de seguros para os aparelhos. 
 
Do total de 287 celulares levados, 185 foram de roubos e 102 furtos. O primeiro tipo de ocorrência cresceu 68% em comparação ao oitavo mês do ano anterior, quando 110 telefones móveis foram roubados. Já os furtos caíram pela metade em relação a agosto de 2016, período em que 208 registros foram verificados.
 
Em julho, a reportagem do DS destacou em entrevista com o delegado titular da cidade, Edson Gianuzzi, que a cada 10 roubos registrados na Delegacia Central de Suzano, oito envolvem roubos de celular. O delegado ressaltou que o alto índice é observado porque se trata de um produto fácil de carregar, que está sempre nas mãos das pessoas por conta da sede na agilidade de informação. "Isso contribui para que o ladrão fique atento e tenha facilidade de efetuar o crime", explicou. 
 
40%
 
Em média, o serviço é adquirido por 40% da clientela que já perdeu os telefones móveis na situação descrita, contudo, a demanda chega a 80% conforme a sofisticação do equipamento comprado. 

De acordo com o gerente comercial da Magazine Luiza, Luiz Adriano de Lima Crepaldi, há dois anos o estabelecimento passou a oferecer seguros nas vendas de equipamentos eletrônicos. "Surgiu realmente desta necessidade (dos clientes que sofreram roubo ou furto). A adesão é grande, contempla cerca de 40% das vendas de celulares. Se considerarmos apenas a venda de telefones sofisticados, como os iPhones ou Samsung Galaxy J7, a adesão ao serviço chega a 80%". 

Crepaldi destacou que o valor do seguro varia de 18% a 25% do preço do aparelho. Em outra loja, a gerência também informou trabalhar com este serviço de segurança. 

"A violência participa da venda geral da loja. Ao menos 40% dos clientes que buscam celulares, compram porque foram roubados ou furtados", disse a funcionária. 
"O seguro ajuda muito o cliente. Em causa de perda, por esses motivos, um aparelho novo do mesmo valor é fornecido". 

Neste estabelecimento, o preço médio dos equipamentos varia de R$ 699 a R$ 999. Em uma simulação de aquisição do seguro para um aparelho barato, três categorias são oferecidas: Cobertura contra queda acidental por R$ 153,78; Cobertura contra roubo e furto por R$ 174,75; E cobertura contra roubo, furto e queda acidental por R$ 206. Além da preocupação com os clientes, a própria loja sofre com a violência. Neste ano, o comércio foi invadido duas vezes por quadrilhas. No último assalto, os ladrões levaram celulares totalizando um prejuízo de R$ 200 mil e ainda roubaram a pistola do vigia. 
 
O Governo do Estado anunciou neste ano que Polícia Civil terá um sistema especial para bloquear celulares roubados, perdidos ou furtados sem a necessidade de solicitar às operadoras, realizando assim a eliminação do International Mobile Equipment Identity (Imei) do telefone. 

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