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Cidades

Em entrevista à SP/Rio, Odete Reis compartilha dicas financeiras

Educadora destacou a importância de quitar e negociar dívidas para poder tocar sonhos, a partir de um planejamento e controle do que se ganha e gasta

28 agosto 2017 - 19h57Por Marília Campos - De Suzano
A educadora financeira, palestrante e colunista do DS, Odete Reis, compartilhou dicas importantes com os ouvintes da rádio SP/Rio 101.5 FM, na manhã de ontem. A participação mediada pelo jornalista Ayl Marques está disponível na íntegra na página do DS no Facebook.
 
A educadora destacou a importância de quitar e negociar dívidas para poder tocar sonhos, a partir de um planejamento e controle do que se ganha e gasta. "Os nossos sonhos são ilimitados e o dinheiro é limitado. Temos os desejos fabricados, é tanta oferta de compra, você é instigado o tempo todo. Então o brasileiro fez muita dívida no passado e não está conseguindo zerar, fator somado à crise. O motivo é a falta de educação financeira. A maior dificuldade é controlar. Ele (o consumidor) recebe (o salário), primeiro gasta e depois vai pagar. A partir do momento que trocar isso, consegue o controle", defende. 
 
A entrevistada lembra que a educação financeira é responsabilidade de todos, principalmente, no ambiente família. "Tem que ensinar os filhos e acabar com esse ciclo de falta de informação. O brasileiro não tem costume de falar sobre dinheiro. Isso está mudando, lentamente. As escolas tem incorporado este ensino", disse. "A primeira coisa é sentar com a família e listar as dívida, colocar sobre a mesa os cartões, cheques, contas e carnês para saber por quê não controla". 
 
A educadora diz que o ideal para dar início às quitações é começar a pagar as contas com juros mais elevados, como os cartões de crédito e cheques especiais, a partir de empréstimos com taxas mais baixas. Caso a situação esteja tensa a ponto de não conseguir um empréstimo, a saída é negociar as dívidas e parar de gastar. Nesta época do ano, próximo ao recebimento do 13º salário, o indicado é empregar este dinheiro no pagamento dessas contas. 
 
Para evitar ficar sem dinheiro e que as dívidas virem uma 'bola-de-neve', Odete explica o método 'Pague-se, primeiro'. "Assim que receber o salário, retire 10% do valor para ser pago a você. Guarde. O que sobrar, gaste. O ideal é que se reserve pelo menos 10%. Autorize o banco fazer isso automaticamente. Eu trabalhei 40 anos, imagine se eu poupasse R$ 100 por mês, durante 40 anos", exemplificou. "O importante é ter de três a quatro salários de revés na vida. O ideal é você ter uma reserva financeira, e comece com o que você tem. Porém, enquanto estiver devendo ou negociando dívida, não guarde dinheiro, pague porque os juros são muito mais alto que o que você precisa na poupança".